A Copel informou que Fernando Mano será o novo diretor-geral da Copel Geração e Transmissão, cargo que era ocupado por Moacir Bertol.
Em comunicado ao mercado, a Copel destacou que, sob a liderança de Mano, “a Copel GeT fortalecerá a eficiência dos negócios de geração e transmissão de energia, prezando pela sustentabilidade e excelência operacional”.
De 2020 até novembro de 2024, Mano atuava como CEO da Elera Renováveis, empresa de geração da Brookfield. Antes, aturou em diversos segmentos do grupo CPFL Energia, inclusive como CEO da CPFL Renováveis e da CPFL Geração de Energia.
Em novembro, a Elera informou que Mano saiu da companhia para projetos pessoais, e em seu lugar foi nomeado André Flores, que já atuava como diretor da área de energia renovável da Brookfield.
A nova Copel
Um ano depois da sua privatização, a antiga estatal paranaense Copel tem anunciado mudanças na sua liderança, em meio à nova fase de crescimento da empresa, focada em renováveis e ativos rentáveis, além de distribuição e transmissão. Na composição atual, apenas o CEO, Daniel Slaviero, o diretor de Comunicação, David Campos, e o diretor de Governança, Risco e Compliance, Vicente Loiácono Neto, estão na empresa desde antes da mudança no controle.
Em julho, Adriano Rudek de Moura deixou o cargo de diretor Financeiro e foi substituído por Felipe Gutterres, que veio de fora do setor elétrico e atuava na fintech americana Arara.io.
Logo depois, em agosto, anunciou Marco Antônio Villela de Abreu, então presidente da RGE, como novo diretor-geral da Copel Distribuição, no lugar de Hemerson Luiz Barbosa Pedroso.
Em setembro, tomaram posse Marcia Baena, ex-Zamp, como diretora de Gente e Gestão, Anderson Cotias, ex-Wilson Sons, como diretor de Suprimentos, e Andre Luiz Gomes da Silva como diretor de Regulação e Mercado. O executivo veio da CPFL Energia.
Em outubro, foi a vez de anunciar a nomeação de Diogo Mac Cord como diretor de Estratégia, Novos Negócios e Transformação Digital. Mac Cord foi secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura e Secretário Especial de Desestatização do Ministério da Economia no governo de Jair Bolsonaro. No cargo, atuou ao lado do ex-ministro da pasta, Paulo Guedes, em favor das privatizações, sendo um dos principais responsáveis pelo processo de privatização da Eletrobras.
Na mesma data, destituiu o então diretor Jurídico e de Compliance, Eduardo Vieira de Souza Barbosa. O cargo posteriormente foi ocupado por Yuri Müller, que veio da Engie Brasil.