A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a entrada em operação comercial da primeira usina do conjunto fotovoltaico Assú Sol, da Engie Brasil, a partir de 8 de janeiro de 2025, com 40,5 megawatts, representando 5,4% da capacidade instalada total do projeto.
A Assú Sol está localizada no município de Assú, no Rio Grande do Norte, e será composta por 16 parques fotovoltaicos, com capacidade instalada total de 752,7 megawatts.
“Com um investimento total de aproximadamente R$ 3,3 bilhões, a entrada em operação comercial da primeira usina do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, dezoito meses após o início da implantação, está alinhada com nosso cronograma e reforça nosso compromisso com a excelência”, comenta Eduardo Takamori, diretor financeiro e de relações com investidores da Engie Brasil, em comunicado. (Valor Econômico)
Patria Investimentos contrata Itaú BBA para vender térmica Marlim Azul
O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Itaú BBA foi contratado para vender a participação de 50,1% da gestora Patria Investimentos na Arke Energia, controladora da termelétrica Marlim Azul. Inaugurada no final de 2023, a usina recebeu inicialmente US$ 500 milhões em investimentos.
As conversas com potenciais compradores estão avançadas e a perspectiva é que o negócio seja fechado este ano, disseram à Coluna do Broadcast fontes a par da operação. A participação do Patria na Arke Energia foi viabilizada por meio do Patria III, criado em 2015 com prazo de 12 anos. Agora, passados dez anos da constituição do fundo, a gestora quer colocar o ativo em sua estratégia de reciclagem de portfólio, e visa reinvestir os recursos em outros projetos com prazos mais longos de retorno.
Além do Patria, são sócios na Arke Energia as empresas Shell, com 29,1%, e a Mitsubishi Hitachi Power America (MHPS), com 20%. Por ora, a venda é somente da participação do Patria. Marlim Azul foi contatada no leilão de energia realizado em 2017 pelo preço de R$ 85,00 por megawatt-hora (MWh).
A usina opera por inflexibilidade no período chuvoso, entre novembro e maio, ou seja, tem operação garantida independente das condições hidrológicas. No restante do ano, pode ser acionada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para atender as necessidades do sistema conforme a necessidade. A usina fica em Macaé, no Rio de Janeiro, e utiliza 100% de gás natural do pré-sal.
Einstein vai gerar energia própria em consórcio com Engeform
O hospital Albert Einstein se juntou com a com a Engeform Energia, braço de energia do grupo Engeform no segmento de renováveis, e migrou para o segmento de autoprodução de eletricidade. Neste segmento, a organização filantrópica passa a fazer parte de um consórcio na usina e recebe outorga para produzir energia elétrica destinada a seu uso exclusivo.
O contrato de autoprodução, com duração de 15 anos, está vinculado ao complexo eólico Serra das Vacas, em Pernambuco, e representa um marco para o setor de saúde, ao ingressar em uma modalidade de contratação de energia que, até então, era predominantemente adotada por empresas com alto consumo energético. (Valor Econômico)
BNDES aprova R$ 1 bilhão para Raízen produzir etanol de 2ª geração
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou ontem (8/1) a aprovação de financiamento de R$ 1 bilhão para a Raízen.
Conforme o banco, a quantia é destinada à construção de uma unidade de etanol de segunda geração, o E2G, no município paulista de Andradina (a cerca de 630 km de São Paulo). A capacidade instalada de produção, diz o BNDES, será de até 82 milhões de litros por ano. (Folha de S. Paulo)
Novas descobertas elevam reservas de lítio da China para segunda maior do mundo
As reservas de lítio da China quase triplicaram, tornando-se o segundo maior detentor mundial de reservas do metal-chave para a tecnologia de energia renovável, informou ontem (8/1) a agência de notícias estatal Xinhua. O país agora responde por 16,5% das reservas globais, atrás apenas do Chile, e passou à frente da Austrália, Argentina e Bolívia, de acordo com o Serviço Geológico da China. O Brasil é o sétimo, com 7% das reservas.
Anteriormente, pensava-se que o país detinha 6% do total mundial, mas o aumento é atribuído à descoberta de novos depósitos e novas técnicas que permitem que o metal seja extraído de minerais. Ano passado já tinham encontrado algumas jazidas e agora anunciaram a descoberta de outras.
O lítio é um material chave no novo setor de energia em expansão do país e é fundamental para a produção de baterias e eletrônicos para veículos elétricos. China é o maior consumidor mundial de lítio e precisa de importações para atender à sua demanda. Com isso, Pequim pode estar ansiosa para prospectar essas novas reservas. (O Globo)
PANORAMA DA MÍDIA
Valor Econômico: O mês de dezembro foi marcado por uma saída recorde de dólares do país. O saldo negativo de US$ 26,41 bilhões no fluxo cambial representou o pior resultado mensal da série histórica do Banco Central (BC), iniciada em 1982. Em meio a esse cenário, a autoridade monetária vendeu US$ 21,57 bilhões no mercado à vista – maior intervenção em um mês desde 1999, quando o câmbio flutuante foi adotado no país -, sem conseguir conter muito a depreciação do real. O dólar encerrou 2024 a R$ 6,18.
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O Estado de S. Paulo: A persistência de temores fiscais no Brasil, que não foram apaziguados com o pacote do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e menos cortes de juros nos Estados Unidos no ano em que Donald Trump retorna à Casa Branca devem manter o investidor estrangeiro distante do país em 2025.
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Folha de S. Paulo: O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que a corte não vai permitir que as big techs sejam instrumentalizadas para discursos de ódio e falou em “bravatas” de líderes das plataformas um dia após declaração do CEO da Meta com crítica indireta ao tribunal. O magistrado disse ainda que essas empresas também não poderão atuar em colaboração com grupos extremistas.
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O Globo: O alinhamento da Meta (dona do Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp) com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, provoca temores no Palácio do Planalto e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de retrocesso no enfrentamento da disseminação das fake news.