Com o reajuste dos combustíveis em aberto pela Petrobras, o conselho de administração da Petrobras, que se reuniu na tarde de ontem (29/1), assistiu a uma apresentação sobre preços feita pela diretoria e avalizou como a política de preços da empresa foi aplicada até agora.
Porém, uma possível alta no preço do diesel ou da gasolina não chegou a ser comunicada pela diretoria no encontro. Segundo fontes ouvidas pelo jornal O Globo, a Petrobras apresentou o cenário de preços e ressaltou a volatilidade com as cotações do dólar e do petróleo. A presidente da estatal, Magda Chambriard, não participou presencialmente da reunião pois estava em Brasília em um encontro para tratar da Margem Equatorial.
Na apresentação, a estatal informou aos conselheiros que de “janeiro a dezembro de 2024 a estratégia comercial foi cumprida”. A reportagem ressalta que desde a gestão anterior da estatal, com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, a Petrobras acabou com a paridade de preços de importação e passou a levar em consideração sua infraestrutura interna e produção nacional para a formação de preços.
Desde o fim do ano passado, os preços dos combustíveis estão desfasados, o que vem aumentando as pressões por um reajuste. O diesel, por exemplo, não tem aumento desde o fim de 2023. Segundo fontes do jornal, um possível reajuste dos combustíveis “está em aberto” pela estatal.
Com alta do ICMS, preço da gasolina sobe R$ 0,10 por litro sábado (1/2) e eleva pressão sobre inflação
A Folha de S. Paulo informa que o preço da gasolina vai subir R$ 0,10 por litro nas bombas neste sábado (1/2), com o aumento do ICMS. A alta joga ainda mais pressão sobre a popularidade do governo, já prejudicada pelo impacto da inflação dos alimentos no bolso do consumidor.
A mudança no imposto estadual também elevará o preço do diesel, hoje no centro das atenções do governo pela expectativa de um reajuste de preços nas refinarias da Petrobras. A alíquota do ICMS para esse combustível sobre R$ 0,06 por litro neste sábado.
Preço do gás terá redução a partir de sábado, diz presidente da Petrobras
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, publicou em seu perfil pessoal no LinkedIn que o preço do gás natural sofrerá uma redução a partir de 1º de fevereiro “em função das regras de reajustes previstas nos contratos com as distribuidoras”.
“A quem interessar possa, o preço do gás também vem caindo”, disse Chambriard na postagem. “Haverá a partir de 1º de fevereiro uma redução média de 1% nos preços de venda da molécula de gás natural em relação ao trimestre anterior. Os contratos preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação às oscilações do Brent e da taxa de câmbio R$/US$.” (Valor Econômico)
Mercado global de armazenamento de energia adicionou 175,4 GW/h em 2024
O mercado global de armazenamento de energia adicionou 175,4 GWh de capacidade instalada em 2024, com a China, as Américas e a Europa respondendo por mais de 90% das instalações, segundo estudo publicado pela Infolink Consulting, empresa de pesquisa e consultoria que atua no mercado de energia solar renovável.
Para 2025, a empresa acredita que o segmento deverá manter sua trajetória de crescimento, com a nova capacidade instalada atingindo 221,9 GWh, um aumento de 26,5% em relação aos números recém-divulgados.
“Essa tendência pode destacar que o declínio de custos nos últimos anos levou o armazenamento de energia a uma era de diversificação acelerada no mercado global”, avalia a Infolink. (Canal Solar)
Inquéritos da PF sobre incêndios criminosos triplicam em 2024
O número de inquéritos da Polícia Federal (PF) sobre incêndios criminosos no ano passado triplicou, segundo dados divulgados ontem (29/1), pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o diretor da PF, Andrei Rodrigues, em evento, no Ministério da Justiça.
O número passou de 42, em 2023, para 130, em 2024. Segundo Humberto Freire de Barros, diretor do setor da Amazônia e Meio Ambiente da PF, as investigações foram ampliadas e qualificadas no ano passado.
“Nós ampliamos também, não só o número de inquéritos, mas a quantidade de apreensões (de equipamentos) e de pessoas presas e indiciadas”, frisou Humberto. A PF, no entanto, não detalhou os resultados desses inquéritos, como o número de pessoas presas ou indiciadas por promover queimadas criminosas. (Valor Econômico)
CCR finaliza operação de compra de participação em complexo eólico da Neoenergia
A CCR e a Neoenergia anunciaram ontem (29/1) a conclusão da operação informada em novembro. A operadora de concessões comprou participação em um complexo eólico em troca de fornecimento de energia.
A empresa adquiriu participação de 2,84% na usina Oitis 2, 6,75% da Oitis 4 e 5,25% da Oitis 6. Os ativos são localizados na Bahia e no Piauí. No ano passado, o valor da transação havia sido divulgado em R$ 21,7 milhões.
“A conclusão dessa operação garantirá o suprimento de cerca de 60% do consumo anual de energia do grupo CCR, reforçando, assim, sua estratégia de otimização e redução de custos”, afirmou a empresa, em comunicado. (Valor Econômico)
PANORAMA DA MÍDIA
Folha de S. Paulo: O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central cumpriu o plano traçado em dezembro e elevou nesta quarta-feira (29) a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano.
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Valor Econômico: No comunicado (do Copom), o BC disse que segue acompanhando “com atenção” os desenvolvimentos da política fiscal. “A percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida segue impactando, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes.” Para economistas, o comunicado indica uma postura menos conservadora.
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O Globo: Com Selic a 13,25%, o Brasil ocupa a segunda colocação no ranking mundial de juros reais, abaixo apenas da Argentina, primeira colocada. O país fica com juros reais de 9,18%, enquanto a Argentina tem juros reais de 9,36%. Na terceira colocação aparece a Rússia (taxa real de 8,91%), seguida de México (5,52%), Indonésia (5,13%) e Colômbia (5,01%).
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O Estado de S. Paulo: O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou nesta quarta-feira, 29, aos executivos dos maiores bancos do País, uma proposta para ampliar o uso de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como garantia em empréstimos consignados no setor privado.