O setor energético foi inserido dentro de três diretrizes para aplicação dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) no exercício de 2025. As diretrizes e prioridades foram aprovadas pelo conselho deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
A infraestrutura econômica e urbana tem como prioridade para 2025 o aproveitamento do potencial energético do Nordeste. A ação integra o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) e tem como base o desenvolvimento da cadeia de energias renováveis.
Ainda no eixo de infraestrutura, está a prioridade para financiamento de projetos de geração de energias renováveis, incluindo a cadeia de hidrogênio verde (H2V); transmissão e distribuição de energia.
Como ação estratégica do PRDNE, também está abarcado o desenvolvimento da cadeia de petróleo, gás natural e biocombustíveis. Para essa questão, poderão ser financiados projetos do setor de distribuição de gás natural, e de aproveitamento de gás natural liquefeito (GNL) e terminais de regaseificação.
Dentro da prioridade de saneamento ambiental no Nordeste, ainda está previsto o financiamento de diferentes projetos, incluindo os de geração de energia.
Desenvolvimento produtivo e inovação na Sudene
Com a prioridade da neoindustrialização, a diretriz de desenvolvimento produtivo prevê o apoio à bioeconomia e à economia verde, por meio do financiamento de empreendimentos relacionados à bioenergia e transformação de bioinsumos, por exemplo.
Para a diretriz inovação, a prioridade é para um alinhamento regional para promoção da especialização produtiva inteligente no território e financiamento, entre elas, a energia, petróleo e gás.
Área de abrangência das ações
Atualmente a Sudene atende todos as cidades dos estados da região Nordeste, além de 249 municípios de Minas Gerais e mais 31 do Espírito Santo.
Considerando essa atuação, serão considerados prioritários os empreendimentos localizados em municípios estejam em polo de uma região intermediária, com exceção das capitais estaduais; no semiárido; na microrregião sub-regional como baixa ou média renda; em uma Região Integrada de Desenvolvimento (Ride); nas bacias dos rios Parnaíba, e São Francisco, com exceção das capitais, e cidades selecionadas por programas de desenvolvimento, ou que vierem a ser definidas pela Nova Indústria Brasil (NIB).