O Brasil exportou 1.093 MW médios na última segunda-feira, 3 de fevereiro, sendo 23% para o Uruguai e 77% para a Argentina. O montante equivale a toda a geração termelétrica da região Sul do Brasil no mesmo dia.
Em janeiro, a energia exportada foi predominantemente de geração termelétrica. Com a recuperação dos reservatórios, a tendência é que os envios também incluam excedentes da geração hidrelétrica que não podem ser armazenados.
Além de otimizar o uso dos recursos energéticos e da infraestrutura existente, essa política pública gera receita para agentes e consumidores brasileiros, reduz custos de energia elétrica e fortalece as relações comerciais e diplomáticas entre os países envolvidos.
Importação e exportação
Conforme apresentação do Programa Mensal da Operação (PMO) de fevereiro, o Brasil exportou energia para a Argentina em dois períodos, de 6 a 11 e 13 a 28 de janeiro, a partir de térmicas e hidráulicas com vertimento turbinável (EVT), com despacho máximo de até 2 GW.
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Já para o Uruguai, a exportação ocorreu nos dias 12, 19, 26 e 28 de janeiro, também por térmicas e hidráulicas com EVT, com despacho máximo de até 470 MW.
A reunião do PMO, realizada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em 30 de janeiro de 2025, ainda apresentou a situação dos reservatórios. O ONS verificou uma evolução dos armazenamentos em janeiro, quando comparado com 31 de dezembro de 2024.
No Sudeste, houve um aumento de 9,9 pontos percentuais, enquanto o Sul registrou queda de 16,5 p.p. Os submercados Nordeste e Norte apresentaram as maiores recuperações, de 17,7 p.p. e 22,5 p.p., respectivamente.
