A Athon Energia anunciou a compra de 23 usinas fotovoltaicas da GreenYellow. As novas unidades somam uma capacidade instalada de 50,7 MWp e estão instaladas em seis estados – Paraná, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.
Com a aquisição, a Athon ampliará a capacidade operacional para mais de 210 MWp e reforça o protagonismo no segmento. A estimativa é que a geração de energia das 23 usinas alcance aproximadamente 100.000 MWh por ano.
Segunda compra da Athon
Essa é a segunda aquisição da empresa. A primeira, realizada em dezembro de 2023, envolveu a aquisição de 13 usinas fotovoltaicas Raízen Gera Desenvolvedora, acrescentando 50 MWp.
Em outubro do ano seguinte, a empresa realizou a captção de debêntures incentivadas para o setor de GD, no valor de R$ 605 milhões.
Com o novo acordo, a Athon passa neste ano a ter mais de 70 usinas em operação e uma capacidade instalada superior a 210 MWp.
“A transação reflete nosso esforço contínuo para consolidar a presença da empresa no mercado de geração distribuída, alinhada à estratégia de oferecer soluções robustas e de longo prazo para atender os clientes corporativos, especialmente do setor de infraestrutura”, diz Breno Megale, sócio-diretor da Athon Energia.
O fechamento da operação ainda está sujeito à aprovação de órgãos reguladores, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Revisão para empresa de GD no RJ
Em janeiro deste ano, o Cade decidiu não tomar conhecimento da compra de 40% do capital social pela Athon Energia em uma joint venture (JV) com a Soleil Energia.
Segundo parecer publicado pelo órgão antitruste, o grupo Hpar, responsável pela Soleil, não teria faturamento superior a R$ 75 milhões, conforme apresentando pelas empresas. Desta forma, a operação não seria de notificação obrigatória.
A intenção da Athon era comprar 40% do capital social detido pela Soleil Energia, na Athon Soleil Energia, o que resultaria na consolidação do controle da companhia.
Em análise do ato de concentração, o Cade destacou que um dos seus artigos e a portaria interministerial dos Ministérios da Fazenda e Justiça preveem que serão submetidos para análise negócios que envolvam pelo menos um dos grupos com faturamento de R$ 75 milhões e R$ 750 milhões.