Após assumir e entregar o projeto do FPSO Atlanta, Carlos Mastrangelo está em suas últimas semanas à frente da diretoria de Operações Offshore da Brava Energia. A partir de abril, a posição será ocupada por Carlos Travassos, que deixou a Petrobras após 35 anos.
Travassos tem 39 anos de experiência no setor naval e de energia. Na Petrobras, foi diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação na gestão de Jean Paul Prates. Antes, na estatal, foi gerente-executivo de Águas Profundas e gerente-executivo de Sistemas de Superfície, Refino, Gás e Energia. Antes de ingressar na Brava, Carlos Travassos ocupou até dezembro de 2024 o cargo de vice-presidente de Investimento e Tecnologias Digitais da Braskem.
Como desafios em sua nova posição, Travassos menciona a continuação do desenvolvimento de Atlanta e o aumento no fator de recuperação de Papa-Terra, além do tie-back de longa distância em Malombe, “com desafios geológicos de topologia importantes”.
O executivo se diz entusiasmado para atuar na iniciativa privada. “Acho que tem, de fato, bastante desafio com a cara de uma empresa independente. Se em majors você tem poder de negociação, capacidade de articulação e de flexibilidade muito grandes, aqui você tem agilidade na decisão. E aí a gente tem que se apropriar dessa agilidade que a gente tem aqui, de tomar decisão, de dar autonomia para o time”, avalia Carlos Travassos.
A mudança foi anunciada pela Brava no fim de janeiro. Assim, atualmente Carlos Travassos é diretor adjunto não-estatutário, com a ratificação da sua indicação como Diretor Estatutário prevista para ocorrer até abril de 2025. Neste período, acontece período de transição entre os executivos.
A repórter visitou o FPSO Atlanta a convite da Brava Energia