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Lula assina decreto para barrar reajuste de tarifa de Itaipu – Edição do dia

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Presidente Lula / Crédito: Agência Brasil (reprodução)
Presidente Lula / Crédito: Agência Brasil (reprodução)

A Folha de S. Paulo informa que o presidente Lula assinou um decreto que, na prática, impedirá o reajuste de 6% na tarifa de Itaipu previsto para este mês. De acordo com a reportagem, a medida elaborada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) será publicada no Diário Oficial da União de amanhã (6/e).

Ainda de acordo com a reportagem, pela nova medida, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) passará a ter plenos poderes para realizar compensações de contas sempre que a usina de Itaipu tiver saldo. Neste ano, a projeção de superávit é de R$ 1,5 bilhão e, desse total, R$ 333 milhões serão usados imediatamente pela agência para que não haja o reajuste.

Incerteza climática põe reservatórios da Grande São Paulo em alerta

Reportagem do Valor Econômico indica que Apesar de os reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo estarem no momento em “níveis confortáveis”, o cenário de incerteza climática, com frequentes ondas de calor e escassez de chuvas, preocupa e exige esforços redobrados para manter o abastecimento no médio e longo prazos, afirmam especialistas.

Com a estação chuvosa perto fim, apenas o Alto Tietê, um dos sete sistemas que abastecem a Grande São Paulo havia alcançado até sexta-feira (28) volume d’água inferior à média. No mesmo período do ano passado eram três.

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O aumento da frequência de anomalias de temperatura e a diminuição de chuvas levantam preocupações sobre o risco de escassez hídrica ainda neste ano na Grande São Paulo, afirma José Marengo, coordenador-geral do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). É difícil fazer previsões em climatologia e hidrologia, dada a irregularidade das temperaturas, disse.

Carga em março indica tendência de expansão em todas as regiões, diz ONS

O boletim do Programa Mensal da Operação (PMO) que traz as primeiras projeções de março aponta para cenário de crescimento da carga em todo o Brasil. O cenário prospectivo indica elevação tanto no Sistema Interligado Nacional (SIN), como em todos os subsistemas. O avanço no SIN é estimado em 3,5% (86.414 MWmed).

Entre os subsistemas, a expansão mais expressiva deve ser verificada no Sul, 5,6% (15.516 MWmed), seguido pelo Sudeste/Centro-Oeste, 3,6% (49.529 MWmed). O Norte e o Nordeste podem registrar crescimento de 3,4% (7.648 MWmed) e 0,8% (13.721 MWmed). Os percentuais comparam as projeções para março de 2025 em relação ao verificado no mesmo período de 2024.

As perspectivas para a Energia Natural Afluente (ENA) ao final de março apontam para afluências abaixo da média para o período em todas as regiões. O Norte deve atingir o maior percentual, chegando a 95% da Média de Longo Termo (MLT). Para os demais, as projeções são as seguintes: Sudeste/Centro-Oeste, 65% da MLT; Sul, 55% da MLT; e o Nordeste, com 28% da MLT.

As estimativas para os níveis de Energia Armazenada (EAR) em 31 de março são superiores a 70% em três subsistemas: Norte (95,9%), Nordeste (80,2%) e Sudeste/Centro-Oeste (71,6%), este último concentra 70% dos reservatórios de maior interesse do SIN. A exceção é o Sul, cujo indicador deve ser de 37,2%. 

O Custo Marginal de Operação (CMO) mantém um padrão verificado em semanas anteriores, zerados no Nordeste e Norte e com o mesmo valor (R$ 315,49) no Sudeste/Centro-Oeste e Sul. (Fonte: ONS)

Bandeira tarifária permanece verde em março

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na sexta-feira (28/2) que a bandeira tarifária para março de 2025 será verde. Isso significa que os consumidores de energia elétrica não terão custo adicional nas contas de energia.

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanece verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no país. Com o período chuvoso, os níveis dos reservatórios melhoraram, assim como as condições de geração das usinas hidrelétricas. Dessa forma, o acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara, torna-se menos necessário. (Fonte: Aneel)

Comitê de Monitoramento do Gás elege transporte como prioridade na agenda

A Agência Eixos informa que, passado o carnaval, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) espera lançar, em março, a consulta pública sobre a metodologia do Plano Nacional Integrado das Infraestruturas de Gás Natural e Biometano.

Para abril, está prevista a abertura de chamada pública para estimar a demanda efetiva por serviços nas infraestruturas dos elos da cadeia do gás e identificar o potencial de oferta. A estatal trabalha para que o plano fique pronto em setembro e seja colocado, então, em consulta pública.

Acordo entre União e Eletrobras vai resgatar usina nuclear, diz AGU

Em entrevista ao Valor Econômico, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, avaliou que o acordo firmado entre União e Eletrobras resultará na “criação das condições para resgate da produção de energia nuclear no Brasil”. Fontes da empresa afirmam que o acordo é um avanço, garante segurança jurídica, mas ponderam que ainda não há clareza sobre o futuro Angra 3.

Na sexta-feira (28/2), após quase dois anos de litígio, a AGU e a empresa de energia publicaram as premissas do acordo que discute aspectos de governança e a participação da União na companhia. O acordo prevê aporte de R$ 2,4 bilhões para modernização e ampliação da Usina Nuclear brasileira. Esse valor decorrerá de debêntures emitidas pela Eletronuclear.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O presidente dos EUA, Donald Trump, cumpriu a ameaça de impor taxas de importação de 25% sobre Canadá e México e dobrou para 20% uma taxa sobre a China, gerando retaliações, o que aprofunda a guerra comercial. As novas tarifas dos EUA aplicam-se sobre cerca de US$ 1,5 trilhão em importações anuais, sinalizando que o republicano está comprometido em infligir sofrimento econômico para gerar receitas e criar empregos na indústria nacional. Para economistas, as medidas podem gerar inflação nos EUA.

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O Estado de S. Paulo: O anúncio pela China de que irá aumentar as barreiras comerciais contra produtos americanos, em retaliação ao aumento de alíquotas pelo governo Trump, pode levar a um aumento das exportações brasileiras para o gigante asiático. Por outro lado, alertam economistas, a venda de produtos agrícolas pelo Brasil, em contexto de preço dos alimentos em alta, pode agravar ainda mais a inflação no país.

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O Globo: Em um discurso no Congresso dos Estados Unidos, que terminou em instantes, Donald Trump fez nova defesa de sua política protecionista, com planos de aplicar uma série de outras taxações, e citou o Brasil como um dos países que, segundo ele, sempre “usaram tarifas contra os EUA”. O presidente dos EUA também citou União Europeia, Índia e Coreia do Sul, além de México e Canadá neste trecho do discurso, fazendo menção ao que ele chama de “tarifas recíprocas”, modalidade que pretende aplicar a partir de 2 de abril. Ele afirmou que esses e outros países taxam produtos americanos em mais de 100% ou duas ou até quatro vezes a média das tarifas nos EUA.

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Folha de S. Paulo: O regime da China e os governos do Canadá e do México reagiram à implantação de tributos de importação pelos Estados Unidos, agravando a guerra tarifária que se iniciou em fevereiro deste ano, quando o presidente Donald Trump implantou uma taxa de 10% sobre produtos chineses e anunciou novas barreiras sobre outros bens e países.

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