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Vale quer acelerar extração de cobre na Amazônia para atender crescimento da IA – Edição do dia

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Fachada da Vale / Foto: divulgação
Fachada da Vale / Foto: divulgação

Reportagem da Folha de S. Paulo destaca que a Vale Base Metals, subsidiária da Vale responsável pelas reservas além de minério de ferro da mineradora, quer acelerar seu plano de extração de cobre para os próximos anos. A expansão virá principalmente do Pará, visando atender à crescente demanda provocada pela transição energética e o crescimento da inteligência artificial (IA).

Hoje, a Vale planeja extrair entre 420 mil e 500 mil toneladas de cobre por ano a partir de 2030, considerando todas as suas minas, inclusive as do Canadá. O projeto de aceleração, porém, prevê um crescimento substancial para 700 mil toneladas de cobre antes de 2035, sendo a maior parte vinda de novos projetos da mineradora no sudeste do Pará, justamente na Amazônia.

Experiência do Chile ajuda Brasil a desenvolver mercado de baterias, diz Atlas Renewable Energy

Além da criação de uma regulação robusta, o desenvolvimento do mercado de baterias no Brasil vai demandar também um trabalho de aprendizado junto a financiadores e importadores, aponta o diretor Global de Estratégia Comercial da Atlas Renewable Energy, Lucas Salgado.

O conhecimento adquirido em outros países pode ajudar nesse sentido, aponta. A expectativa do executivo é que o mercado de baterias vai deslanchar rapidamente no Brasil, em meio à redução dos preços internacionais dos sistemas. 

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A companhia está desenvolvendo um projeto de armazenamento a partir de baterias na região de Antofagasta, no Chile, com capacidade para 200 megawatts (MW). (Agência Eixos)

Remuneração e capacidade contratada vão ser fundamentais para sucesso do leilão de baterias, dizem especialistas

Alguns dos fatores importantes para o sucesso do primeiro leilão de sistemas de armazenamento no Brasil serão a remuneração, a atratividade e a capacidade a ser contratada, dizem especialistas. Os agentes do setor veem uma janela entre 1 gigawatt (GW) e 2 GW a ser licitada para contratação das baterias.

A Aurora Energy Research projeta a contratação de 1 GW neste primeiro leilão, que deve ocorrer no último trimestre do ano. A percepção do pesquisador associado Matheus Rezende é que a tecnologia terá um desenvolvimento pensado para o longo prazo. “O Ministério de Minas e Energia está em uma posição de usar esse leilão como uma porta de entrada para as baterias no futuro, e não está na expectativa de uma contratação muito massiva nesse momento”, diz Rezende. (Agência Eixos)

Porto do Açu terá planta de combustível verde com investimento de R$ 1 bi

O Porto do Açu está se movimentando para ser um dos pioneiros na produção de combustível sustentável de aviação (SAF) no Brasil, conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. A Prumo Logística, dona do empreendimento, se uniu a um investidor estrangeiro de peso do setor de renováveis em um projeto que demandará US$ 180 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) em investimentos, com início da operação previsto entre 2028 e 2029, segundo fontes ouvidas pela reportagem.

Entre as principais apostas do empreendimento estão iniciativas ligadas à energia de baixo carbono, como hidrogênio verde e o SAF. No caso do combustível sustentável de aviação (SAF), o plano é produzir de 40 mil a 50 mil toneladas por ano por meio da parceria com o grupo investidor. A ideia é olhar para a demanda externa, principalmente europeia, e dar prioridade à exportação. A localização da planta no porto é um fator que facilita o envio ao mercado externo, com menor custo logístico.

Petrobras tem preços mais elevados que o exterior

Os preços dos combustíveis da Petrobras voltaram ao foco do mercado nos últimos dias com o recuo da cotação do petróleo. O Brent acumula queda de 12,79% desde 20 de janeiro, data da posse de Donald Trump nos Estados Unidos.

A redução se relaciona a uma série de fatores que envolvem a retomada da oferta da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), a possibilidade de recuo das sanções à Rússia e as preocupações sobre a guerra comercial dos Estados Unidos.

(…) Com o recuo da cotação do Brent nas últimas semanas, os combustíveis da Petrobras ficaram mais caros do que o preço de paridade de importação (PPI). Segundo a StoneX, a gasolina da Petrobras está R$ 0,12 por litro acima da média dos preços do Golfo do México, ou 4,2%, enquanto o diesel da estatal está R$ 0,23 por litro mais caro, ou 6,3%. (Valor Econômico)

Desmate da Amazônia reduz chuva na estação seca e aumenta na estação úmida, aponta estudo

O desmatamento da Amazônia perturba o regime climático da região, fazendo aumentar a quantidade de chuva durante os meses da estação úmida, mas reduz a precipitação durante a estação seca, quando a floresta mais precisa de água, conforme mostra estudo realizado por um grupo de cientistas da China e da Tailândia.

O trabalho combinou imagens de satélite, dados meteorológicos e simulações computacionais para entender melhor a variação sazonal da influência do desmate sobre o clima local. O artigo dos pesquisadores foi publicado na última edição da revista científica Nature.

Já se sabia que a remoção de vegetação no bioma estava por trás de alterações na chuva tanto na floresta quanto em outras áreas da América do Sul, mas pesquisas realizadas até agora não permitiam ver com tanta clareza como o mecanismo opera em cada época do ano. Isso foi possível agora com um método inovador criado pelo grupo, liderado pelo climatólogo Yingzuo Qin, da Universidade de Ciência e Tecnologia do Sul, de Shenzhen (China). (O Globo)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O governo anunciou ontem (6/3) uma série de medidas para tentar combater a inflação de alimentos, com destaque para a redução a zero do Imposto de Importação sobre produtos como café, açúcar e carnes. O pacote inclui iniciativas regulatórias e incentivos para a produção de itens da cesta básica no próximo Plano Safra, num momento em que a alta de preços da comida afeta a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, o Executivo vai pedir aos governos estaduais para que o ICMS seja eliminado na comercialização de produtos da alimentação básica. O anúncio foi feito pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, após uma tarde de reuniões com ministros e representantes do setor privado no Palácio do Planalto.

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O Globo: Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin, as medidas (anunciadas ontem) precisam ser aprovadas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), o que deve acontecer nos próximos dias. O governo, porém, ainda não detalhou o impacto que a redução das alíquotas de importação terá na arrecadação públicas. Alckmin não deu prazo de vigência da desoneração, disse que as medidas valerão pelo tempo necessário e ainda sinalizou que outras ações poderão ser adotadas no futuro.

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O Estado de S. Paulo: Geraldo Alckmin anunciou prioridade para produção de alimentos da cesta básica no Plano Safra. Para isso, o governo estuda estender ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) os mesmos subsídios que hoje já são direcionados à cesta básica dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Além disso, alguns insumos importantes para a indústria do agronegócio também poderão ser subsidiados, de acordo com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

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Folha de S. Paulo: Instituições financeiras e de pagamento deverão excluir chaves Pix de pessoas e empresas que estejam em situação irregular na Receita Federal. Essa é uma das mudanças anunciadas ontem (6/3) pelo Banco Central para melhorar a segurança do sistema de pagamentos instantâneos. A medida pode afetar cerca de 8 milhões de chaves com problemas ligados ao CPF (Cadastro de Pessoa Física).

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