
A Petrobras confirmou ontem (13/3) as indicações para o novo conselho de administração da companhia, a ser eleito nas assembleias de acionistas convocadas para 16 de abril.
A única mudança entre os candidatos da União em relação à composição atual foi o nome de José Fernando Coura, executivo do setor mineral brasileiro. Ele vai substituir Vitor Saback, secretário de Mineração do Ministério de Minas e Energia.
Os demais candidatos da União são candidatos à recondução, inclusive o atual presidente do conselho, Pietro Mendes, que aguarda análise do Senado Federal para assumir uma vaga na Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). (Agência Eixos)
Cemig planeja expandir energia solar por assinatura para fora de Minas Gerais
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) planeja expandir os negócios de geração distribuída para além do estado, e está avaliando a oferta de energia solar “por assinatura” inicialmente em cidades das regiões Sudeste e Centro-Oeste, disse Iuri Mendonça, diretor-presidente da Cemig SIM, subsidiária do grupo para o segmento.
Segundo o executivo, a previsão é de que os primeiros projetos desse plano tenham início neste ano, somando 40 megawatts-pico (MWp) de potência. (Folha de S. Paulo / Agência Reuters)
Eólicas e solares querem que hidrelétricas sejam as primeiras com cortes de geração em nova regra
Associações e empresas de energia eólica e solar defenderam junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que as hidrelétricas continuem como a primeira opção para os cortes obrigatórios de geração, o chamado curtailment, informa a Agência Infra. Os agentes se posicionaram contra a ideia analisada pela reguladora de colocar a fonte hídrica no mesmo patamar das usinas eólicas e fotovoltaicas na lista de ordenamento de cortes.
A reportagem explica que a proposta da área técnica da Aneel foi debatida na 3ª fase da consulta pública 45/2019, encerrada em 25 de fevereiro. Ela coloca em um mesmo grupo para fins de rateio dos cortes de geração de natureza energética as hidrelétricas com vertimento turbinável, eólicas e fotovoltaicas. Isso seria feito na fase de pós-operação, ou seja, de forma contábil, e com cortes considerando a garantia física das usinas.
Na proposta da Aneel, exposta em nota técnica que foi acompanhada no voto da relatora, diretora Agnes Costa, os cortes seguiriam uma ordem de prioridade dividida por grupos de fontes, conforme maior benefício ao consumidor. Assim, primeiro seriam cortadas as usinas mais caras e que mais geram encargos.
Em dois meses, potência de geração no Brasil foi ampliada em 1,6 GW
O primeiro bimestre de 2025 contabilizou um crescimento de 1.613,70 megawatts (MW) na matriz de geração elétrica no Brasil, segundo levantamento realizado pelas áreas técnicas da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Em fevereiro, houve uma ampliação de 165,31 MW decorrente da entrada em operação comercial de 10 usinas: cinco eólicas (64,20 MW), uma usina termelétrica (53,13 MW) e quatro pequenas centrais hidrelétricas (47,98 MW).
Os dois primeiros meses de 2025 contaram com a liberação de novas usinas em 10 estados nas cinco regiões do país. O Mato Grosso do Sul apresenta a maior expansão no período, com 437,13 MW, seguido de Minas Gerais, com 336,83 MW.
Considerando apenas o mês de fevereiro, a Bahia foi o estado com maior crescimento da potência instalada, com 64,20 MW decorrentes da entrada em operação de cinco usinas. (Fonte: Aneel)
Especialistas criticam projeto de lei que libera venda de diesel sem biocombustível
A mistura do etanol na gasolina e do biodiesel no diesel entrou no centro de uma discussão envolvendo entidades do setor e o Congresso. O deputado federal Marcos Pollon (PL/MS) apresentou na Câmara dos Deputados um projeto de lei para permitir que postos comercializem produtos sem as misturas obrigatórias, o que é apontado como “um retrocesso” por especialistas e entidades e resultaria em aumento das emissões.
Hoje, a gasolina vendida nos postos tem 27% de etanol anidro em sua composição final. No caso do diesel, há 14% de biodiesel na mistura. No mês passado, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) adiou o aumento para 15% do biodiesel no diesel como forma de conter a alta do combustível nas bombas. (O Globo)
PANORAMA DA MÍDIA
Valor Econômico: A equipe econômica e a área jurídica do governo já tentam mitigar o impacto sobre as contas públicas do pagamento de precatórios a partir de 2027, quando todo o gasto com sentenças judiciais contra a União voltará a ser computado dentro dos limites das regras fiscais. Hoje, uma parcela dessas despesas, que devem superar R$ 100 bilhões neste ano, não é considerada para o efeito da meta de resultado primário (que exclui dispêndios com juros).
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Folha de S. Paulo: O Congresso Nacional aprovou ontem (13/3), projeto de resolução que dribla o STF (Supremo Tribunal Federal) e mantém a brecha para que a destinação de emendas parlamentares escondam os seus respectivos autores. A matéria foi aprovada por 361 a 33 entre deputados e 64 a 3 entre senadores. Ela era o único item na pauta da sessão. A proposta — elaborada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal—, é fruto do acordo com o Supremo para dar mais transparência às emendas.
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O Globo: Ministros que integram a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) receberam desde a semana passada um HD com todas as peças processuais e as provas que compõem a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas por uma suposta tentativa de golpe de Estado.
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O Estado de S. Paulo: O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou ontem (13/3) que está aberto à ideia de um cessar-fogo de 30 dias com a Ucrânia, mas que uma série de “questões” ainda precisam ser resolvidas.