Os consumidores que passaram a gerar sua própria energia, a partir da adesão de sistemas de micro e minigeração distribuída (MMGD) no primeiro trimestre de 2025 foram responsáveis pela instalação de uma potência de 2,13 GW, que passou a gerar créditos para aproximadamente 300 mil imóveis – entre casas, comércios, fazendas e outros.
Aproximadamente 56 mil usinas foram instaladas apenas em março, reunindo uma potência de 584,36 MW. Começaram a funcionar no mês 55.707 usinas solares fotovoltaicas, uma eólica e uma termelétrica a biogás de resíduos sólidos urbanos.
São Paulo foi o estado que se destacou no trimestre, tanto em número de sistemas instalados quanto em potência: 31.616 usinas começaram a operar, totalizando 273,88 MW. Goiás foi o segundo estado em expansão de potência em MMGD em janeiro e fevereiro, com 223,29 MW, seguido de Minas Gerais, com 205,52 MW.
Em quantidade de instalações, Minas ficou em segundo lugar, com 16.793 novas usinas, seguida pelo Mato Grosso, com 14.864 instalações.
Potência de MMGD até o primeiro trimestre de 2025
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com dados analisados até 14 de abril, o Brasil contava, até o final do primeiro trimestre, com 3,40 milhões de sistemas conectados à rede de distribuição de energia elétrica, reunindo potência instalada próxima de 38,44 GW.
Os consumidores residenciais respondem por aproximadamente 80% das usinas em operação (2,7 milhões), o comércio representa 10% das usinas (340,83 mil), e a classe rural responde por 8,61% das usinas em operação (292,71 mil).
Os dados constam do painel interativo da Aneel, mantido a partir de informações enviadas pelas distribuidoras de energia. Por meio da MMGD, o consumidor gera energia elétrica, a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, e injeta na rede de distribuição a energia não utilizada, recebendo créditos para usar nos momentos em que não está gerando, por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE).