Economia

Conselho altera regras de instrumentos  de financiamento sustentável

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Sustentável / Crédito: Nattanan Kanchanaprat (Pixabay)

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou mudanças na regulamentação da linha Eco Invest Brasil, instrumento estratégico de mobilização de capital externo e mitigação de riscos cambiais no âmbito do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). De acordo com o órgão, a iniciativa busca suprir uma lacuna crítica na etapa de estruturação técnica e financeira dos projetos – considerada essencial para a atração de investimentos em larga escala. 

Entre os principais aprimoramentos introduzidos está a autorização para aquisição de cotas de fundos de investimento, via ampliação de canais de captação e base de investidores; inclusão de operações de securitização, favorecendo a mobilização de capital por meio do mercado; carência de até três anos para operações de crédito, conforme diretrizes do Ministério da Fazenda; obrigatoriedade de reinvestimento dos recursos retornados, com foco em ampliar o alcance e impacto dos financiamentos públicos; regulamentação da sublinha de estruturação de projetos, permitindo o lançamento de leilões voltados à preparação técnica e financeira de projetos inovadores.

Segundo o CMN, essas medidas visam aprimorar a operacionalização da sublinha de financiamento parcial (blended finance) e regulamentar a nova sublinha de estruturação de projetos sustentáveis. Com isso, o Tesouro Nacional poderá realizar leilões dedicados à preparação de projetos verdes, com foco na exportação de bens e serviços ambientais, infraestrutura de exportação e turismo sustentável.

O programa Eco Invest Brasil, coordenado pelo Ministério da Fazenda em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, é uma das principais iniciativas do Governo Federal para viabilizar a transição ecológica e mobilizar investimentos sustentáveis voltados à mitigação de emissões e à adaptação às mudanças climáticas.O CMN é um órgão colegiado presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e composto pelo presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Inflação no Brasil

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,65% para 5,57% este ano, conforme previsão do boletim Focus divulgado nesta terça-feira, 22 de abril. A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) e considera a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Para 2026, a projeção da inflação foi mantida em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,8%, respectivamente.

(Com informações da Agência Brasil de Notícias)