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Pará será o mais penalizado com alta de tarifa por veto à lei das eólicas offshore – Edição do dia

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Reportagem da Folha de S. Paulo destaca que os vetos aos jabutis da lei que estabelece as diretrizes para a geração de energia eólica offshore devem encarecer as contas de luz em 9% e a região Norte será a mais penalizada, segundo levantamento da Abradee, associação das distribuidoras de energia.

O Pará é o que terá o maior reajuste tarifário, segundo o levantamento: R$ 19,45 por MWh (megawatt-hora), seguido de Mato Grosso do Sul (R$ 18,03), Alagoas (R$ 17,88), Rio de Janeiro (R$ 17,97) e Amazonas (R$ 17,77).

O impacto para os consumidores será um custo adicional às tarifas de R$ 545 bilhões, o equivalente a 25 anos de bandeira vermelha 2, o patamar mais elevado das contas de luz.

Promulgada no ano passado, a lei pretendia desenvolver um parque eólico em alto-mar (offshore). No entanto, durante a tramitação no Congresso, foram incluídos jabutis, que favorecem interesses setoriais, como o de termelétricas a carvão, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e usinas solares já subsidiadas.

Petrobras atinge lucro líquido de R$ 35 bilhões no primeiro trimestre de 2025

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A Petrobras atingiu um lucro líquido de R$ 35 bilhões (US$ 6 bilhões) no primeiro trimestre do ano. A companhia também registrou uma forte geração de caixa, alcançando um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)  ajustado de R$ 61 bilhões (US$ 10,5 bilhões) e um fluxo de caixa operacional (FCO) de R$ 49,3 bilhões (US$ 8,5 bilhões).

O FCO representa a geração de caixa da companhia a partir de suas operações e é uma métrica fundamental para avaliação do desempenho de uma empresa. Os investimentos atingiram R$ 23,7 bilhões (US$ 4,1 bilhões), concentrados em projetos do pré-sal nos campos de Búzios e Atapu. Os resultados financeiros do 1T25 foram divulgados ontem (12/5). (Agência Petrobras)

Conselho de administração da Petrobras aprova pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio

A Petrobras informa que seu conselho de administração (CA) aprovou, em reunião realizada ontem (12/5), o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) intercalares no valor de R$ 11,72 bilhões, equivalente a R$ 0,90916619 por ação ordinária e preferencial em circulação, como antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2025, declarada com base no balanço de 31 de março de 2025. (Agência Petrobras)

Trump prometeu o domínio dos EUA sobre o petróleo, mas as empresas de energia estão hesitantes

O presidente Donald Trump prometeu desencadear um renascimento energético que manteria o domínio dos EUA sobre petróleo e gás. Mas não é assim que as coisas estão funcionando para os perfuradores, empresas de fracking e fornecedores de equipamentos dos Estados Unidos, incluindo a empresa fundada pelo próprio secretário de energia de Trump.

O valor de mercado da Liberty Energy caiu quase pela metade desde que seu ex-CEO, Chris Wright, entrou para o gabinete de Trump. A empresa informa que está entre as muitas do setor que estão lutando contra os desafios aumentados pela agenda de Trump, incluindo “impactos tarifários, tensões geopolíticas e preocupações com o fornecimento de petróleo”. (O Estado de S. Paulo – reportagem do jornal Washington Post)

Carne e energia pesam, e prévia do IGP-M acelera

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para reajustar aluguel, acelerou em sua primeira prévia e passou de 0,05% para 0,18% de abril para maio, informou ontem (12/5) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Commodities mais caras, no atacado; e aumentos de preços administrados, no varejo, levaram à aceleração, disse André Braz, economista da fundação responsável pelo indicador.

Para o técnico, a prévia sinaliza para um resultado de alta, no IGP-M completo de maio, na faixa entre 0,30% e 0,50%. O especialista detalhou que, no caso do atacado, 60% do total do IGP-M, ocorreu “queda de braço” entre commodities, de peso, com sinais contrários em variação de preços.

Outro aspecto mencionado por ele é o fato de que podem ocorrer novas adesões de bandeiras tarifárias mais caras, de energia elétrica, tendo em vista a atual situação de chuvas mais fracas. Este quadro leva à geração de energia mais cara, originada de térmicas – e não de hidrelétricas -, provocando aumentos mais frequentes de tarifa. (Valor Econômico)

CVM investiga Bradesco, gestoras e ex-executivos por prejuízos em antiga usina da Copel

O Valor Econômico informa que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu abrir processo sancionador contra a administradora BEM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM), pertencente ao Bradesco, as gestoras More Invest e Cadence, além de executivos ligados às instituições, por supostas irregularidades na administração de investimentos da usina termelétrica UEG Araucária (Uega), antiga sociedade da Copel com a Petrobras.

Com participação de 81,2% da Copel e 18,8% da Petrobras, a Uega foi vendida em 2023 para a Âmbar, do grupo J&F. Os passivos do investimento, porém, permaneceram com as antigas sócias. Em decisão obtida com exclusividade pelo Valor, a CVM concluiu que houve “falta de diligência” por parte da BEM DTVM e de seu diretor, André Bernardino da Cruz Filho, além das gestoras envolvidas, atribuindo responsabilidade direta ao executivo João Adamo Junior, e ao ex-diretor financeiro da Uega, Erlon Caramuru Tomasi, na decisão de investimento.

PANORAMA DA MÍDIA

A trégua tarifária entre Estados Unidos e China é o principal destaque da mídia nesta terça-feira (13/5).

Estados Unidos e China concordaram em reduzir temporariamente as tarifas no comércio bilateral, marcando um importante capítulo na guerra tarifária que ameaça abalar a economia mundial. Em comunicado conjunto, o governo americano afirmou que reduzirá a taxação sobre os produtos chineses de 145% para 30%, por 90 dias, ao passo que a Pequim baixará suas alíquotas sobre produtos americanos de 125% para 10%, durante o mesmo período, enquanto os dois países continuam em negociações. As novas medidas entrarão em vigor amanhã. (Valor Econômico)

No Brasil, fontes que acompanham essa guerra tarifária avaliam que há um alívio, mas não o fim da crise. Mesmo que a trégua seja mantida como solução permanente, o que ficaria de tudo isso é que os Estados Unidos elevaram sua tarifa contra todos os países, criaram barreiras ainda maiores para alguns produtos e quebraram as regras multilaterais de comércio. (da coluna de Míriam Leitão, do jornal O Globo)

Após o acordo ser divulgado, o presidente americano, Donald Trump, disse que as relações entre os países foram retomadas e sinalizou que falará com seu homólogo chinês, Xi Jinping, nesta semana. (Folha de S. Paulo)

Os mercados de ações subiram significativamente, à medida que as duas maiores potências econômicas do mundo recuaram de um confronto que vinha abalando a economia global. (O Estado de S. Paulo)

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