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Eólica e solar geraram 24% da eletricidade no Brasil em 2024 – Edição do dia

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Imagem: Freepik
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O Brasil alcançou 88,2% de participação de fontes renováveis em sua matriz elétrica no ano passado. Desse total, as usinas solares e eólicas se destacaram, representando juntas 24% da geração de eletricidade no país.

De acordo com o relatório do balanço energético nacional (ano-base 2024), a matriz energética brasileira atingiu 50% de renovabilidade. Esse avanço deve-se, principalmente, à continuidade da oferta de energia hidráulica e da biomassa da cana-de-açúcar, além do crescimento de outras fontes renováveis, como licor preto, biodiesel, energia eólica e solar fotovoltaica.

Outro dado relevante é o desempenho do setor industrial, que atingiu 64,4% de renovabilidade no consumo energético. Esse resultado foi impulsionado, sobretudo, pelo aumento no uso de energia elétrica (+4,1%), que ultrapassou o bagaço de cana como principal fonte utilizada pela indústria. (Canal Solar)

Carga de energia no SIN desacelera 0,3% em abril

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) verificada em abril de 2025 foi de 81.405 MWmed, o que representa um recuo de 0,3% ante abril de 2024. No acumulado dos últimos 12 meses, o resultado registrado foi oposto, com variação positiva de 4,2% ante o mesmo período anterior. Os indicadores constam no Boletim Mensal de Carga de Abril de 2025, elaborado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Na análise por subsistema, o comportamento da carga foi de retração em duas regiões: o Sul, com redução de 2,8% (13.551 MWmed), e o Sudeste/Centro-Oeste, onde a queda foi de 1,6% (46.183 MWMed). Nos demais submercados, houve expansão: o Norte, com 8,4% (8.095 MWmed), e o Nordeste, com 2,1% (13.576 MWmed). Os percentuais são comparações de abril de 2025, com o mesmo mês do ano passado. No acumulado dos últimos doze meses, observa-se avanço em todas as regiões: Norte (7,4%), Sul (5%), Sudeste/Centro-Oeste (3,7%) e o Nordeste (2,9%).

O comportamento da carga é impactado por diversos fatores. Neste mês, a redução foi influenciada pelo registro de temperaturas médias abaixo das verificadas e pela atípica ocorrência de dois feriados seguidos: Semana Santa (18 de abril a 20 de abril) e Tiradentes (21 de abril). No caso do Rio de Janeiro, houve ainda uma prolongação com o feriado do dia de São Jorge, em 23 de abril. (Fonte: ONS)

Produção de petróleo e gás natural no pré-sal registra novo recorde em abril

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou ontem (3/6) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de abril, que traz os dados consolidados da produção nacional. O mês registrou novo recorde na produção de petróleo e gás no pré-sal, com 3,734 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Trata-se de um aumento de 0,5% em relação ao mês anterior e de 18,3% se comparada a abril de 2024. A produção do pré-sal, que ocorreu por meio de 164 poços, correspondeu, no mês, a 79,7% do total nacional. Separadamente, a produção de petróleo foi de 2,896 milhões de barris por dia (bbl/d) e a de gás natural, de 133,33 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d).

Nova tarifa social de energia deve ser aplicada integralmente em 5 de julho, dizem técnicos da Aneel

A área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomendou a aplicação integral das novas regras da tarifa social de energia elétrica a partir de 5 de julho. A sugestão atende ao texto estabelecido pela medida provisória 1.300/2025, que trata da reforma do setor elétrico e amplia os descontos na conta de luz para beneficiários do CadÚnico. O tema será relatado pela diretora substituta Ludimila Lima.

Segundo a nota técnica assinada na última sexta-feira (30/6), todas as tarifas emitidas pelas concessionárias de distribuição a partir de 5 de julho devem contar com os descontos segundo as novas regras, sem nenhum tipo de proporcionalização entre a medição feita com as regras antigas (até 4 de julho) e as novas (a partir de 5 de julho). (Agência Infra)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O pacote de alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) estudado pela equipe econômica inclui mudanças para conter o crescimento dos gastos com o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e uma ampla revisão dos benefícios tributários, segundo apurou o Valor.

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O Globo: O Ministério da Fazenda decidiu prorrogar para 25 de junho o prazo para pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre aportes acima de R$ 50 mil em planos de previdência privada do tipo VGBL. Em maio, o governo anunciou a criação de uma nova alíquota de 5% de IOF para planos de VGBL com aportes mensais acima de R$ 50 mil. Abaixo desse valor, não há cobrança de imposto. A mudança fez parte do pacote que teve uma série de aumentos do IOF, incuindo sobre o câmbio. O aumento do IOF está sendo negociado com o Congresso e pode ser derrubado.

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Folha de S. Paulo: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou ontem (3/6) decreto que dobra as tarifas de importação sobre aço e alumínio, elevando-as de 25% para 50%. A medida entra em vigor à 1h01 (horário de Brasília) de quarta-feira (4) e afetará as exportações brasileiras, segundo maior fornecedor de aço ao mercado americano.

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O Estado de S. Paulo: A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que deixou o Brasil para morar na Europa, onde possui cidadania italiana. Como exemplo do que pode fazer, ela mencionou articulação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA. Há 17 dias, Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal a dez anos de prisão, em regime inicial fechado, e à perda do mandato pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ontem ao STF a prisão preventiva da deputada. 

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