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Distribuidoras de energia lideraram investimentos, diz Abdib – Edição do dia

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Foto-Rawpixel-Pexels
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A Folha de S. Paulo informa que um levantamento da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) mostra que a Neoenergia lidera entre as empresas que mais investiram em infraestrutura no país no ano passado.

Foram cerca de R$ 9,8 bilhões destinados à expansão de redes elétricas (distribuição e transmissão). A companhia, que atende quase 17 milhões de clientes em seis estados, ultrapassou empresas do próprio mercado de energia e de outros setores também intensivos em investimentos, como telecomunicações, rodovia e saneamento.

A Bahia foi o estado que mais recebeu investimentos da companhia, representando um terço do total investido –R$ 3,5 bilhões. Em seguida, aparecem Vivo (R$ 9,6 bilhões), Equatorial (R$ 8,9 bilhões), Engie (R$ 8,8 bilhões), Claro (R$ 8,7 bilhões) e Enel (R$ 7,4 bilhões).

 Brava Energia vende 50% de participação na UPGN Guamaré para PetroReconcavo

A PetroReconcavo adquiriu ontem (5/6) 50% de participação na unidade de processamento de gás natural (UPGN) Guamaré, no Rio Grande do Norte, da Brava Energia, por US$ 65 milhões (cerca de R$ 340 milhões), informaram as empresas em fato relevante.

O negócio, que ainda depende do cumprimento de condições prévias, tem previsão de ser concluído este ano. De acordo com o cronograma da operação, 10% do valor foi pago pela PetroReconcavo na quarta-feira (4/6). Outros 25% serão pagos, mas condicionados à aprovação da venda pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e 50% serão desembolsados no fechamento da transação, após o cumprimento das demais condições precedentes. Os 15% restantes vão ser quitados de forma fracionada conforme a evolução da transferência imobiliária.  

O Valor Econômico informa que a transação era esperada pelo mercado: a PetroReconcavo vinha negociando com a Brava a entrada no negócio, como parte do plano de expansão dos negócios de gás natural da companhia. Em dezembro de 2024, as duas empresas assinaram um acordo de parceria para avançar com as tratativas.

Pelo acordo, será formado um consórcio, que administrará as duas processadoras de gás de Guamaré — uma ativa, com capacidade de 1,5 milhão de metros cúbicos por dia (m3/dia) e outra que está parada, com a mesma capacidade. O negócio inclui também um gasoduto que interliga a produção de gás da PetroReconcavo e de outros campos da Brava à UPGN e uma área de armazenagem de gás liquefeito de petróleo (GLP).

Governo asfixia agências reguladoras com cortes no orçamento; verba é até 65% menor em 10 anos

A pressão sobre o orçamento federal em razão das despesas obrigatórias, com as sobras em disputa entre Executivo e Legislativo, tem provocado efeitos concretos no funcionamento das agências reguladoras.

Com recursos insuficientes, o foco dos gestores é “garantir o essencial”. Na prática, multiplicam-se as filas para registro de medicamentos; fiscalizações estão enfraquecidas; certificações, paralisadas; e exportações, atrasadas.

O levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop), do Ministério do Planejamento, mostra que dez das 11 agências federais foram afetadas por cortes na última década.

Em 2016, com dez agências, foram liberados R$ 6,4 bilhões na Lei Orçamentária Anual (LOA), em valores corrigidos pela inflação. Neste ano, com uma reguladora a mais, os recursos somam R$ 5,4 bilhões. Considerando as despesas fixas com servidores, as quedas no quadro geral chegam a 41%. Em nota, o Ministério do Planejamento disse que não comentaria o assunto.

Investimentos em óleo e gás devem recuar em 2025, pela primeira vez desde a pandemia

Reportagem da Agência Eixos destaca que a combinação da queda no preço do barril de petróleo e as perspectivas de menor demanda vão levar os investimentos em petróleo e gás à primeira queda anual em 2025 desde a eclosão da pandemia de Covid-19, em 2020. 

Ao todo, a expectativa é de US$ 1 trilhão em investimentos no segmento este ano, valor 2% menor do que em 2024. A projeção é do relatório de investimentos globais em energia da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), publicado na quinta-feira (5/6). 

O cenário é reflexo sobretudo da redução nos investimentos em ativos não-convencionais nos Estados Unidos. Esse mercado é muito afetado pela escalada da guerra tarifária de Donald Trump e que elevou os custos de extração.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: As fusões e aquisições (M&As, na sigla em inglês) envolvendo ativos brasileiros somaram R$ 145,1 bilhões neste ano até 4 de junho, um aumento de 50% em relação ao mesmo período do ano passado. A forte alta do valor se deveu especialmente a algumas operações multibilionárias, já que, em número de transações, houve recuo de 31% na mesma base de comparação, para um total de 255. Os números são da consultoria Dealogic, que coleta dados globalmente.

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O Estado de S. Paulo: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira, 5, estar desapontado com seu ex-conselheiro Elon Musk por suas críticas ao projeto de lei sobre cortes de impostos e gastos. O comentário então se tornou uma briga aberta nas redes sociais, com Musk afirmando, sem provas, que o presidente escondeu documentos sobre o condenado sexual Jeffrey Epstein, por ser mencionado neles. Trump ameaçou cortar bilhões de dólares em contratos federais e subsídios fiscais para as empresas de Elon Musk.

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O Globo: Novos resultados da pesquisa Genial/Quaest divulgados na quinta-feira mostram alta rejeição tanto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto ao ex-presidente Jair Bolsonaro. No mais baixo índice de apoio a uma tentativa de reeleição já registrado pelos levantamentos do instituto, chega a 66% o percentual de brasileiros que não querem que o petista concorra a um novo mandato no ano que vem. O mesmo patamar (65%) considera que Bolsonaro — inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — deve abrir mão de uma possível candidatura agora e apoiar outro nome na corrida presidencial em 2026.

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Folha de S. Paulo: A probabilidade de uma criança brasileira que faz parte da metade mais pobre ter ascensão social capaz de colocá-la entre os 10% mais ricos quando adulta é menor do que 2%. Dois terços delas muito provavelmente permanecerão entre os 50% mais pobres na vida adulta, e apenas 10,8% subirão ao patamar dos 25% mais ricos.

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