
A PetroReconcavo formalizou a compra de 50% de ativos de midstream da Brava no Rio Grande do Norte. A transação foi negociada a US$ 65 milhões e segue acordo firmado entre as empresas em dezembro de 2024. A assinatura do contrato de compra e venda foi comunicada ao mercado na noite desta quinta-feira, 5 de junho.
Assim, a PetroReconcavo terá metade de duas unidades de processamento de gás natural (UPGNs), cada uma com capacidade de 1,5 milhão de metros cúbicos por dia, sendo uma em operação e outra hibernada. Também faz parte do acordo o gasoduto de escoamento Livramento/Guamaré, que conecta a produção de gás natural da PetroReconcavo e de outros campos operados pela Brava às referidas UPGNs, além de equipamentos auxiliares à operação, incluindo sistemas de recebimento, compressão e armazenamento de derivados líquidos.
A Brava permanecerá como operadora dos ativos, e será estabelecido um Comitê Operacional (Operations Committee), composto por representantes de ambas as partes, com a finalidade de estabelecer princípios orçamentários, de custo e de eficiência para a operação dos ativos.
O pagamento dos US$ 65 milhões seguirá um cronograma em três etapas, sendo 10% pagos na data de assinatura do contrato, 25% a serem pagos em até 10 dias úteis contados da aprovação da transação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), 50% no closing da transação, contingente à conclusão de condições precedentes e 15% restantes de forma fracionada, de acordo com etapas do processo de transferência imobiliária.
“A assinatura deste contrato representa um importante passo da implementação do plano de resiliência e eficiência operacional da PetroReconcavo, que segue buscando a otimização de custos e garantia de escoamento e processamento da sua produção de gás natural no estado do Rio Grande do Norte”, declarou a PetroReconcavo em comunicado ao mercado.
As empresas também assinaram contrato de compra e venda de gás natural no qual a PetroReconcavo fornecerá gás rico à Brava, por um período de 6 anos. O fornecimento será de 75 mil m³ diários a partir de 1 de julho de 2025, de 150 mil de m³ por dia de 2026 a 2030, e retornará para 75 mil m³ por dia no primeiro semestre de 2031.