O conselho de administração da Vibra Energia aprovou nesta terça-feira, 11 de junho, a recondução de três vice-presidentes, com mandatos de dois anos. A reeleição ocorre em meio a aposta da companhia no bom desempenho da comercialização, melhorias na eficiência, redução de custos e a “captura de sinergias” com a Comerc.
Foram reconduzidos Augusto Ribeiro Junior, vice-presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores; Clarissa Sadock; vice-presidente executiva de Energia Renovável; e Marcelo Fernandes Bragança, vice-presidente executivo de Operações.
Com a reeleição, a vice-presidência da Vibra continua com a mesma composição atual, tendo como CEO Ernesto Pousada.
Protesto em Minas
Na madrugada de segunda-feira, 11 de junho, dezenas de caminhões-tanque que prestam serviço à Vibra Energia, estavam parados próximo à base da empresa em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, sob a promessa de que os motoristas só retornariam ao trabalho após uma negociação com a empresa sobre o pagamento do Piso Mínimo de Frete (Lei 13.703/2018) e do Vale-Pedágio Obrigatório (Lei 10.209/2001).
Ao fim da noite de segunda, o Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) disse que a Vibra “assumiu o compromisso de atender às reivindicações”.
Segundo o presidente da entidade, Irani Gomes, o que se espera agora é que o compromisso seja cumprido. “Caso as reivindicações não sejam atendidas, o movimento poderá ser retomado”, disse.
O dirigente também cobra do Ministério dos Transportes, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), maior fiscalização para o efetivo cumprimento das leis não só pela Vibra, mas por todos os contratantes de serviços de frete.
Posicionamento da Vibra
Em nota à MegaWhat, a Vibra destacou o fim da paralisação de alguns caminhões-tanque em frente à base Babet depois da obtenção de uma liminar concedida pelo juízo da comarca local.
A empresa reiterou ainda que manterá seu compromisso com a regularidade do abastecimento no estado e permanecerá em articulação com os órgãos competentes para assegurar a continuidade dos serviços.
“A companhia está sempre aberta ao diálogo individual com cada um de seus contratados, repudiando de forma veemente qualquer tentativa de combinação coletiva de preços que configuram, em tese, infração à legislação de defesa da concorrência, sujeita às sanções legais cabíveis, conforme estabelecido pelos órgãos competentes”, concluiu.