
Empresas da cadeia de produção da fonte solar fotovoltaica têm se unido a instituições de ensino em parcerias voltadas à capacitação técnica de profissionais e ao desenvolvimento de sistemas solares fotovoltaicos.
Na última semana, a Trinasolar, que também atua com armazenamento, anunciou parceria com o Instituto de Pesquisa Facens (IP Facens), enquanto as empresas MTR Solar, Sungrow, Risen e VGR Energya se uniram à Unicamp.
As iniciativas fazem parte de ações conjuntas que promovem educação tecnológica, pesquisa aplicada e qualificação de mão de obra especializada para o setor de energia renovável. O objetivo é preparar estudantes e profissionais para os desafios reais da transição energética no Brasil e no mundo.
Trinasolar e Facens
A Trinasolar inaugurou seu primeiro Centro de Inovação e Capacitação no Brasil, em parceria com o Instituto de Pesquisa Facens (IP Facens). Localizado no campus da faculdade, em Sorocaba (São Paulo), o espaço será voltado à realização de pesquisas aplicadas, treinamentos técnicos e visitas guiadas para estudantes, clientes e profissionais do mercado.
A iniciativa contempla ainda a instalação de um sistema solar fotovoltaico com geração estimada de 35,655 MWh/ano. Além disso, a companhia oferecerá cursos técnicos presenciais direcionados a instaladores, integradores, EPCistas, engenheiros e outros profissionais do setor.
Segundo a Trinasolar, o centro integra uma rede global de colaborações acadêmicas voltadas à formação de talentos, ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e ao fortalecimento do mercado solar em escala internacional.

Solar experimental na Unicamp
A Unicamp anunciou parceria com as empresas MTR Solar, Sungrow, Risen e VGR Energya para a criação de uma usina solar fotovoltaica experimental.
A iniciativa íntegra o Programa de Parcerias da universidade e permitirá que professores, pesquisadores e alunos realizem estudos experimentais avançados, analisando variáveis operacionais, ambientais e técnicas que influenciam a eficiência e a durabilidade de módulos e estruturas.
De acordo com a MTR Solar, os dados obtidos subsidiarão melhorias no design, nos materiais e nas estruturas de suporte, com potencial para gerar soluções mais eficientes, econômicas e adaptadas às condições climáticas brasileiras.