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Eletrobras e TIM vão atuar juntas no mercado livre – Edição do dia

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Foto-de-Fernando-Frazao-da-Agencia-Brasil-
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O Valor Econômico informa que clientes da operadora de telecomunicações que tenham contas de luz acima de R$ 10 mil e que estejam conectados em alta tensão – acima de 2,3 quilovolts (kV) – poderão contratar energia elétrica da Eletrobras, em busca de uma economia de até 30% nas faturas.

As conversas começaram no ano passado, quando as duas empresas assinaram memorando de entendimento para estudar este projeto e outras iniciativas a serem lançadas no futuro.

Senadores cobram andamento de projetos que recompõem orçamentos de agências reguladoras

Após os cortes orçamentários nas agências reguladoras, senadores prometeram pautar projetos de lei para dar autonomia administrativa às autarquias e evitar novos contingenciamentos.

Entre eles estão o projeto de lei 73/2025, que altera a lei de responsabilidade fiscal e evita o bloqueio de despesas das agências, e o PL 1374/2025, que altera a lei que institui as agências reguladoras, reconhecendo que são atividades-fim, sem a possibilidade de cortes de gastos. Ambas as propostas são de autoria do senador Laércio Oliveira (PP/SE).

Em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado, na terça-feira (8/7), o parlamentar disse que cobrou do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União/AP), o andamento das propostas.

“Falei com o presidente ontem e perguntei por que o projeto ainda estava na Mesa Diretora e não havia sido distribuído. Ele ficou de resolver isso essa semana. Prometo a vocês que esses projetos serão distribuídos para as comissões”, afirmou Oliveira. A audiência reuniu diretores e conselheiros das autarquias para falar sobre os problemas financeiros dos órgãos reguladores. (Agência Eixos)

Fundo do mar precisa de regras para não virar “Velho Oeste”

“O fundo do mar precisa de regras”. Com essa declaração, a secretária-geral da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA, em inglês), Letícia Carvalho, abriu a 30ª sessão do órgão regulador vinculado à ONU, que tenta definir um código para exploração mineral em águas internacionais.

As reuniões começaram na segunda-feira (7/7) e vão até 25 de julho com um pano de fundo incômodo: a recente ordem executiva do governo Donald Trump para acelerar a mineração em águas profundas nos EUA e internacionais.

Há anos, o órgão regulador tenta chegar a um consenso sobre o conjunto de regras que deve nortear a mineração no fundo do mar, em meio a um interesse por manganês, cobre, lítio, cobalto, entre outros minerais fundamentais para fabricação de eletrônicos e baterias. (Agência Eixos)

Japão volta à energia nuclear 14 anos após desastre em Fukushima

O Japão está preparando o terreno para avançar com usinas de energia nuclear de próxima geração assim que sua frota de reatores inativos for reiniciada, já que os preços elevados do gás e os data centers com alto consumo de energia provocaram uma reconsideração sobre a energia atômica nesta nação propensa a terremotos.

A segunda maior economia da Ásia sinalizou no final do ano passado que permitiria a construção de novos reatores atômicos em locais existentes, marcando uma mudança significativa na política de aversão do país à controversa fonte de eletricidade após o desastre nuclear de Fukushima em 2011.

O Japão está reativando reatores nucleares que foram desligados após o acidente, reabrindo 14 dos 54 que foram fechados até o momento. Executivos de empresas e especialistas dizem que a fase de reativação deve durar pelo menos até 2030, momento em que o país pode começar a concentrar seus planos de construir novos reatores para atender às suas necessidades energéticas e metas de descarbonização. (Folha de S. Paulo – conteúdo Financial Times)

Banco Asiático de Investimento vê potencial no Brasil se país investir em infraestrutura

O presidente do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, na sigla em inglês), Jin Liqun, vê potencial de o Brasil se tornar para a América Latina o que a China é para a Ásia, mas reforça que para isso são necessários mais investimentos em infraestrutura. Historicamente, a economia brasileira está mais voltada para parceiros distantes geograficamente – como Estados Unidos e China – que para seus vizinhos.

Os investimentos em transição energética são prioridade para o mercado brasileiro, nota o executivo, que foi vice-ministro de Finanças da China entre 1998 e 2003 e vice-presidente do Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB, na sigla em inglês) antes de assumir o comando do AIIB, em janeiro de 2016. Jin espera ampliar a participação ainda pequena do Brasil nos financiamentos do banco. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Relator do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda (IR) para R$ 5 mil e define medidas para compensar a perda de arrecadação com a iniciativa, o deputado Arthur Lira (PP-AL) disse ontem que estuda reduzir a alíquota de 10% do tributo mínimo para quem ganha acima de R$ 1,2 milhão por ano para 8% ou 9%.

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Folha de S. Paulo: Quase meio milhão de beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com menos de 18 anos sofrem descontos em seus benefícios devido a empréstimos consignados contratados por seus representantes legais.

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O Estado de S. Paulo: Projeto de isenção do imposto de renda pode ter alíquota mais baixa para alta renda. Relator do plano isenta quem ganha até R$ 5 mil e estuda baixa taxa da alta renda de 10% para 8%.

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O Globo: O Supremo Tribunal Federal (STF) deu ontem mais um passo nas investigações sobre supostos desvios de emendas parlamentares ao conectar as indicações de verbas a um esquema que abasteceria o caixa dois de campanhas eleitorais. Uma decisão do ministro Gilmar Mendes determinou o cumprimento de mandados de busca e apreensão no gabinete do deputado Júnior Mano (PSB-CE) na Câmara, no imóvel funcional usado por ele, em Brasília, e na sua residência, em Fortaleza. A ação aumenta a tensão entre Judiciário e Legislativo, que tem como pano de fundo as apurações em curso sobre o mau uso desse tipo de recurso. Os cerca de 80 inquéritos e procedimentos em andamento tramitam sob sigilo, distribuídos entre os nove ministros da Corte.

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