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Desconto nas contas de luz por bônus de Itaipu pode ocorrer já em agosto – Edição do dia

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Foto: Acervo Agencia-Brasil-
Foto: Acervo Agencia-Brasil-

O jornal O Estado de S. Paulo informa que os descontos na conta de energia elétrica como consequência da aplicação do chamado “bônus de Itaipu” devem ocorrer ao longo do mês de agosto.

O processo sobre o tema foi pautado para a reunião de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) da próxima terça-feira (15). Cálculos preliminares da própria agência reguladora, feitos em março, apontavam R$ 657 milhões em recursos a serem distribuídos. O valor definitivo será debatido na mesma reunião.

Segundo a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, o montante deve ser destinado a consumidores brasileiros residenciais e rurais que tiverem consumo inferior a 350 quilowatts-hora (kWh). O repasse do “bônus” decorre do saldo positivo na Conta Comercialização da Energia Elétrica de Itaipu, que é administrada pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar).

Tarifa de Trump inviabiliza exportação do setor elétrico e eletrônico, diz Abinee

O Brasil terá que ir à mesa de negociação com os Estados Unidos para reverter a tarifa de 50% sobre produtos elétricos e eletrônicos brasileiros anunciada pelo presidente americano, Donald Trump, na quarta-feira (9/7), defende a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). O risco é “inviabilizar as vendas externas das empresas do setor”, alertou ontem (10/7) a entidade.

Na avaliação da Abinee, “a decisão unilateral não tem justificativa econômica, uma vez que o fluxo de comércio entre Brasil e Estados Unidos é superavitário em favor dos norte-americanos”.

No primeiro semestre de 2025, os negócios do setor eletroeletrônico brasileiro com os Estados Unidos registraram saldo negativo para o Brasil de US$ 1,3 bilhão, com exportações de US$ 1,1 bilhão e importações de US$ 2,4 bilhões, informa a associação. Os EUA são o maior importador de produtos elétricos e eletrônicos produzidos no país, com 29% de representatividade e crescimento de 23,1% nos seis primeiros meses deste ano ante igual período de 2024. (Valor Econômico)

Tarifas de reciprocidade contra os EUA impactam combustíveis e petroquímica, com efeitos sobre a inflação, diz BTG

O mercado de combustíveis no Brasil está sujeito a uma pressão inflacionária caso  o governo brasileiro siga em frente com a ideia de responder às taxas dos Estados Unidos com a Lei de Reciprocidade Econômica, aponta um relatório do BTG Pactual assinado pelos analistas Luiz Carvalho e Gustavo Cunha.

O cenário teria impacto sobretudo no diesel, já que os EUA são um dos principais fornecedores de derivados para o Brasil.  O presidente Donald Trump dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% sobre a importação de todos os produtos brasileiros na quinta-feira (9/7). (Agência ixos)

Negociação pela Braskem põe no radar viabilidade de fábrica em Alagoas

A fábrica da Braskem que produz cloro-soda em Alagoas é tida como mais um dos vários temas complicados a serem tratados por quem, eventualmente, assumir o controle da empresa, de acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

A operação deixou de ser viável, segundo apurou a Coluna do Broadcast do Estadão com três fontes que têm conhecimento sobre o tema. Fábricas do mesmo tipo precisam de duas premissas para ter rentabilidade: proximidade da matéria-prima e dos clientes.

Com o fim da extração de sal gema e sem clientes relevantes nas proximidades, a viabilidade deste negócio deixou de existir, de acordo com as fontes. O tema faz parte dos vários pontos que são analisados para melhorar a eficiência operacional e financeira da Braskem.

PANORAMA DA MÍDIA

Com editoriais, análises e reportagens, os principais jornais e sites de notícias brasileiros seguem acompanhando o anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos de tarifar em 50% os produtos brasileiros em geral.

O governo poderá recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) e à Lei de Reciprocidade Econômica para responder à taxação de 50% sobre os produtos exportados para os Estados Unidos, disse ontem o presidente Luiz Inácio da Lula da Silva. Nos bastidores, a ideia é esperar pelo menos até 1º de agosto, prazo dado pelo presidente americano, Donald Trump, para a tarifa entrar em vigor, e saber se haverá a taxação. (Valor Econômico)

O governo tem agora o desafio de elaborar uma reação que evite danos à economia — no momento em que o empresariado pede que a solução seja pela via da negociação — e que, ao mesmo tempo, represente uma resposta política. Trump justificou o tarifaço citando o tratamento dado pelo Judiciário ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a empresas de tecnologia americanas. (O Globo)

Lula disse que o americano demonstra desconhecer a relação comercial entre os dois países, que ele precisa respeitar a Justiça e que as empresas de tecnologia devem obedecer às leis brasileiras. (Folha de S. Paulo)

O Estadão/Broadcast apurou que o governo brasileiro está criando um grupo para definir como será a reação a Trump se entrar em vigor a taxação de 50%. Com base em avaliações de algumas áreas feitas mesmo antes do comunicado da Casa Branca, há a avaliação de que o Brasil possa antecipar o fim do período em que há direito de patentes de medicamentos, que impede a fabricação, a venda ou a distribuição da fórmula sem autorização.

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