Aneel adia decisão sobre edital de leilão de PCHs previsto para agosto - Edição do dia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou a análise do edital do leilão de energia nova A-5, destinado à contratação de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). O certame está previsto para o dia 22 de agosto, mas pode sofrer alterações por conta dos prazos legais, informa a Agência Eixos.

O diretor Fernando Mosna entendeu que a medida provisória 1304/2025 (MP dos vetos), publicada na sexta-feira (11/7), pode afetar o arcabouço legal que prevê o leilão.

O texto da MP revoga artigos da lei de privatização da Eletrobras e substitui a contratação obrigatória de termelétricas por 3 gigawatts (GW) de PCHs, por meio de leilão de reserva.

Rio Alto inicia processo de recuperação extrajudicial

A empresa de energia renovável Rio Alto iniciou um procedimento de recuperação extrajudicial com o objetivo de equacionar sua atual crise financeira. O procedimento visa reestruturar exclusivamente os créditos de natureza quirografária devidos pelo Grupo Rio Alto.

“A medida se dá em decorrência dos impactos da dinâmica do ‘curtailment’ (constrição), amplamente noticiados pela mídia e objeto de ação federal a respeito, e tem por objetivo reestruturar os créditos sujeitos devidos pela companhia e certas de sociedades afiliadas, visando manter o regular desenvolvimento da atividade empresarial do Grupo Rio Alto”, informou a companhia, em comunicado divulgado ontem (15/7).

O procedimento foi ajuizado junto à 2ª vara de falências e recuperações judiciais do foro central da comarca de São Paulo. (Valor Econômico)

Controlada da Alupar recebe liberação definitiva do ONS em trecho de transmissão no Litoral Norte de SP

A Alupar informou que a controlada Elte recebeu do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), na segunda-feira (14), os termos de liberação definitivos referentes ao trecho do Litoral Norte de São Paulo correspondente, em conjunto, a uma receita anual permitida de R$ 30,1 milhões.

Esse trecho contempla a Subestação Domênico Rangoni, localizada no município de Guarujá, em São Paulo, e os seccionamentos das linhas de transmissão Tijuco Preto – Baixada Santista, com 18 quilômetros de extensão, e Vicente de Carvalho – Bertioga II, com três quilômetros de extensão. A Alupar ressalta que já vem recebendo receita referente a esse trecho do litoral Norte desde 4 de junho de 2025. (Valor Econômico)

MME aprova renovação da EDP-ES; assinatura de novo contrato será nesta quarta-feira

A EDP Espírito Santo e o Ministério de Minas e Energia (MME) assinarão a renovação por mais 30 anos do contrato de distribuição de energia nesta quarta-feira (16/7). A assinatura ocorre às 9h no Palácio Anchieta, em Vitória (ES). O prazo do contrato atual se encerra um dia depois, na quinta-feira (17/7).

O MME publicou despacho que aprova o pedido de renovação da concessão nesta segunda-feira (14/7). A renovação da concessão da distribuidora foi aprovada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) em sessão plenária na última quarta-feira (9). Essa é a primeira renovação aprovada pelo MME de uma série de 19 distribuidoras, informa a Agência Infra.

Aneel aprova reajuste de 9,14 % na receita de transmissoras

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste de 9,14% nas receitas a serem pagas às transmissoras de energia elétrica pelos serviços prestados no ciclo 2025-2026, superando os R$ 50 bilhões em arrecadação. Aos consumidores finais, o impacto médio nas tarifas será de 1,06%

A receita anual permitida (RAP) destinada às transmissoras devido à prestação de serviço público de transmissão de energia elétrica é reajustada anualmente a partir da soma das parcelas de receita, referentes às instalações de transmissão em operação comercial no ciclo anterior, atualizadas por indicadores de inflação previsto nos contratos.

A maior parte do aumento se deve ao reajuste previsto nos contratos e à expansão da rede com a entrada em operação de 15 novos contratos, além de reforços e melhorias autorizadas na infraestrutura de transmissão. (Valor Econômico)

Google e Brookfield fecham acordo de R$ 3 bilhões em energia hidrelétrica para atender demanda de IA

O Google fechou um acordo de US$ 3 bilhões (R$ 16 bilhões) para acessar energia hidrelétrica da Brookfield, gestora de ativos de energia renovável e transição energética. A ação faz parte de uma corrida para garantir energia limpa para atender à crescente demanda de energia da computação em nuvem e IA (inteligência artificial).

Os dois contratos de compra de energia de 20 anos, os maiores do tipo para energia hidrelétrica, devem fornecer primeiro um total de 670 megawatts de energia das usinas hidrelétricas de Holtwood e Safe Harbor da Brookfield na Pensilvânia, que a gestora de ativos adquiriu em 2015 e 2014, respectivamente. (Folha de S. Paulo – conteúdo Financial Times)

PANORAMA DA MÍDIA

Os desdobramentos do tarifaço imposto aos produtos exportados pelo Brasil é destaque hoje (16/7) na mídia.

O governo federal passou esta terça-feira, 15, em reuniões com empresários e representantes da indústria e do agronegócio para tentar encontrar uma resposta conjunta para a ameaça do presidente americano Donald Trump de impor uma tarifa de importação de 50% sobre produtos brasileiros. (O Estado de S. Paulo)

Na primeira reunião entre ministros, empresários e representantes da indústria e do agronegócio para mapear os impactos do tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump a partir de 1º de agosto, o setor produtivo teve um ponto de consenso: a defesa da negociação. O empresariado defende que o governo esgote as possibilidades de diálogo com o governo americano antes de se cogitar qualquer hipótese de retaliação. (O Globo)

O governo federal tentará abrir negociação com os Estados Unidos sobre a tarifa de 50% imposta na semana passada pelo presidente Donald Trump. Uma nova carta será encaminhada a Washington, conforme o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. (Valor Econômico)

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Folha de S. Paulo: A nova frente aberta na guerra tarifária de Donald Trump, com o ultimato feito a Vladimir Putin para encerrar a Guerra da Ucrânia, atinge diretamente o Brasil, seus parceiros do Brics e até mesmo aliados europeus dos Estados Unidos.