
As negociações de fusões e aquisições (M&As) de usinas solares caíram 56% no segundo trimestre do ano, com impacto maior na modalidade de geração centralizada devido às indefinições regulatórias e estruturais, como o curtailment. Dados do Boletim de M&A da Greener, lançado nesta sexta-feira, 18 de julho, apontam a ocorrência de sete transações contra 16 no mesmo período do ano anterior.
Ao todo, a geração centralizada (GC) e distribuída (GD) somaram 103 usinas solares negociadas e 193,5 MWp de potência. Na mesma etapa de 2024, os negócios envolveram 77 ativos e 1,8 GWp.
A GC envolveu uma operação com autoprodução na Bahia, retornando a patamares observados em 2022.
A GD abrangeu quatro transações, sendo que das 102 usinas negociadas 21 estão em operação. Os projetos estão localizados no Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo a consultoria, este é primeiro trimestre, desde 2022, sem transações envolvendo o estado de Minas Gerais.
M&A de empresas
Duas operações envolveram companhias, indicando uma estratégia de fortalecimento interno, com foco na complementariedade do portfólio de serviços das empresas investidoras.
A aquisição envolveu empresas do setor financeiro, enquanto a fusão ocorreu entre duas empresas do mesmo grupo, atuantes em geração, O&M e comercialização de energia.