Óleo e gás

Equinor paralisa produção de Peregrino após decisão da ANP

FPSO Peregrino | Foto: Equinor
FPSO Peregrino | Foto: Equinor

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou a interdição do FPSO Peregrino, que atua no campo de mesmo nome, localizado na Bacia de Campos e operado pela Equinor. Com isso, toda a produção no campo foi paralisada. A ANP notificou a Equinor e a sócia Prio na última sexta-feira, 15 de agosto, e as companhias comunicaram o mercado nesta segunda-feira, 18.

A interdição ocorreu por meio da Superintendência de Segurança Operacional da ANP, após uma auditoria no Sistema de Gestão da Segurança Operacional (SGSO) do FPSO Peregrino. A auditoria identificou áreas de melhoria relacionadas às práticas de gestão preconizadas no SGSO. Segundo a Prio, as principais áreas de melhoria apontadas no ofício são a documentação de gestão e análise de risco e a adequações no sistema de dilúvio. A Prio também informou que a estimativa atual é que o cumprimento integral das atividades deve levar entre 3 e 6 semanas.

“A Equinor deu início imediato às adequações necessárias com o objetivo de atender aos requerimentos e retomar a produção do campo o mais rapidamente possível”, diz a Equinor em comunicado.

Atualmente, o campo de Peregrino é uma sociedade entre a Equinor, com 60% de participação, e a Prio, com os 40% restantes. Em maio, a Prio comprou a fatia da Equinor e, com isso, deve se tornar operadora e única empresa a atuar no ativo. A transação ainda depende da conclusão de aprovações regulatórias e jurídicas.

No primeiro trimestre de 2025, o campo de Peregrino produziu 97,5 mil barris de óleo equivalente por dia.