
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição de usinas sucroalcooleiras da Raízen pela Alta Mogiana e grupo Bazan. Os valores envolvidos nas transações e o nome dos ativos, localizados em Ribeirão Preto, São Paulo, não foram revelados nos autos dos processos.
Em ambas as transações, a Raízen justificou ao Cade que os negócios representam uma oportunidade de rentabilização de ativos que vinham sendo utilizados em seu processo produtivo e que já não possuem serventia para suas operações, estando em linha com seus planos de otimização das operações de suas usinas.
Os ativos serão segregados do patrimônio da Raízen, por meio de uma reorganização societária, e transferidos para as empresas-alvo, que posteriormente serão adquiridas pela
O aval do Cade para Alta Mogiana e grupo Bazan
A Alta Mogiana é uma usina sucroalcooleira que tem como foco a produção e comercialização de açúcar e etanol, a partir da cana-de-açúcar. A empresa também gera energia a partir da queima do bagaço de cana, energia que é consumida internamente pela própria usina. O excedente é comercializado a terceiros.
A companhia é parte do grupo denominado Grupo Lincoln Junqueira, que também tem como foco a produção e comercialização de açúcar e etanol, bem como a geração e comercialização do excedente de energia elétrica.
“Para a Alta Mogiana, a operação representa uma oportunidade de expansão em uma região de cultivo de cana-de-açúcar já consolidada. A aquisição dos ativos possibilitará a otimização da capacidade produtiva e o alcance para diversificação do portfólio de produtos, aproveitando sinergias em uma importante região produtora de cana-de-açúcar do Brasil”, explicou a companhia ao Cade.
A operação do grupo Bazan se dará por meio das usinas Bazan e Bela Vista. As usinas têm como foco a produção e a comercialização de açúcar e etanol, a partir da cana-de-açúcar, bem como a geração e comercialização do excedente de energia elétrica e exportação de açúcar.
Segundo as compradoras, a operação representa uma oportunidade de expansão em uma região de cultivo de cana-de-açúcar já consolidada. “Possibilitará a otimização da capacidade produtiva e o alcance para diversificação do portfólio de produtos, aproveitando sinergias em uma importante região produtora de cana-de-açúcar do Brasil”, disseram as companhias ao órgão antitruste.