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Complexo do Pecém avalia água de reúso para hub de hidrogênio verde e data centers

Complexo do Pecém. Foto de Gladison Oliveira (Divulgação Fortescue)
Complexo do Pecém / Crédito: Gladison Oliveira (Divulgação Fortescue)

O Complexo do Pecém assinou nesta segunda-feira, 18 de agosto, um pré-contrato com a Utilitas, empresa que será responsável pela produção e fornecimento de água de reúso para o hub de hidrogênio verde instalado na Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE Ceará).

Segundo o complexo, o acordo busca garantir segurança hídrica e sustentabilidade para empreendimentos estratégicos, incluindo projetos voltados a derivados de hidrogênio verde e a data centers.

De acordo com Renan Carvalho, presidente da Utilitas, o projeto pode ajudar a aumentar a competitividade de Pecém e contribuir para atração de novos investimentos. A Utilitas é formada pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), pela Marquise, pela GS Inima e pela PB Construções.

“A água de reúso é um insumo essencial para que possamos expandir o hub de hidrogênio verde sem pressionar os recursos hídricos naturais. Essa solução fortalece a sustentabilidade e a competitividade do Complexo do Pecém, atraindo novos investimentos e consolidando nossa posição no mercado global de energia limpa”, afirmou Max Quintino, presidente do Complexo do Pecém.

O fornecimento poderá ser viabilizado pelo Projeto Hidrus, que capta e trata efluentes sanitários da região metropolitana de Fortaleza, transformando-os em água de reúso com padrão industrial.

Novos avanços no Pecém

Em julho, o Complexo do Pecém renovou um pré-contrato com o consórcio formado pelas empresas Stolthaven Terminals e Global Energy Storage (GES), que será responsável por operar a infraestrutura logística de amônia verde no hub de hidrogênio verde.

O consórcio ficará encarregado da construção, operação e manutenção de toda a infraestrutura compartilhada pelos produtores, incluindo rede de dutos ligando as plantas de produção aos tanques de armazenamento; tanques compartilhados para estocagem de amônia; segunda rede de dutos conectando esses tanques ao Píer 2 do Porto do Pecém; e instalação de estruturas no píer, como braços de carga, válvulas e demais componentes técnicos.

Toda essa infraestrutura ocupará uma área estimada em 11,61 hectares.