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Geradoras de energia renovável avaliam mineração de bitcoin como opção contra apagões – Edição do dia 

Apagão - Eletrobras e Energisa são alvos de processo/ Crédito: Pixabay
Apagão

Geradoras renováveis do Brasil estão avaliando projetos de mineração de bitcoin como forma de aumentar a demanda de energia nas proximidades de suas usinas e reduzir os cortes de produção impostos pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), um problema que tem resultado em elevadas perdas financeiras às empresas, relataram executivos e fontes à agência de notícias Reuters. 

Ainda inexpressiva no país, a atividade de mineração de bitcoin, com máquinas que resolvem problemas matemáticos complexos para validar transações de criptomoedas, interessa às geradoras por ser intensiva em energia elétrica e também ter um perfil de demanda flexível e modulável. (Folha de S. Paulo – conteúdo da agência Reuters

Incentivo a data centers e regulação de IA devem ser tratados de forma independente, defende Brasscom 

O presidente da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom), Affonso Nina, defende que a política para atração de data centers — batizada de Redata — deve ser tratada fora da regulação da inteligência artificial (IA). “São assuntos que devem ser tratados de forma independente”, defende o executivo, em entrevista à Agência Eixos

Atualmente, a regulamentação do uso da IA no Brasil, aprovada no Senado (PL 2338/2023), tramita em Comissão Especial na Câmara dos Deputados. 

Relator pede cautela em regulação em IA para evitar travas ao setor 

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PPPB), relator do marco regulatório da IA (inteligência artificial), defendeu um texto que seja “amigável para o ambiente de tecnologia, de desenvolvimento, de pesquisa” e, ao mesmo tempo, “possa contemplar a garantia da proteção dos direitos fundamentais individuais de cada cidadão”.  

Segundo o congressista, o projeto em análise na Câmara não deve criar entraves para o avanço tecnológico, mas também precisa assegurar segurança jurídica. Ele participou do primeiro dia do 5º Simpósio TelComp, realizado ontem (19/8) em Brasília. (portal Poder 360 / Energia

Comissão do Senado aprova novos diretores da ANP e Aneel 

O plenário do Senado aprovou ontem (19/8) as indicações de Artur Watt e de Pietro Mendes para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); e de Willamy Frota e Gentil Nogueira de Sá para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Eles foram sabatinados na Comissão de Infraestrutura do Senado. No plenário, Watt recebeu 47 votos favoráveis e um contra. Mendes teve 46 votos a favor e um contra. (Agência EPBR) 

PANORAMA DA MÍDIA 

Valor Econômico: As ações dos principais bancos brasileiros fecharam ontem em forte queda, devido às incertezas em relação às consequências para as instituições financeiras da decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que leis e ordens judiciais estrangeiras não têm validade imediata no Brasil. O receio é que o STF possa punir bancos que  aplicarem sanções impostas pelos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes, por meio da Lei Magnitsky. Há também temor de que o governo americano decida por uma aplicação mais dura da lei, em represália à decisão de Dino. 

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Folha de S. Paulo: As ações de bancos brasileiros registraram forte queda nesta terça-feira (19) após o ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), sinalizar a possibilidade de punir instituições que aplicarem sanções financeiras contra Alexandre de Moraes, seu colega de corte. A desvalorização puxou o desempenho da Bolsa brasileira, que fechou em queda de 2,10%, a 134.432 pontos. A maior queda do setor bancário foi do Banco do Brasil, que despencou 6,02%, seguido de Santander (-4,87%), BTG (-3,48%), Bradesco (-3,42%) e Itaú (-3,04%). No total, os bancos perderam R$ 41,3 bilhões em valor de mercado nesta terça. 

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O Globo (coluna da jornalista Malu Gaspar): Os R$ 41,3 bilhões perdidos pelos bancos na bolsa de valores ontem, efeito da decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que “bloqueia o bloqueio” automático de ativos de brasileiros por ordem de governo ou entidade estrangeira, são a primeira estimativa do custo de um impasse em torno do encerramento das contas do ministro Alexandre de Moraes e de outros integrantes do Supremo. 

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O Estado de S. Paulo: Uma investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apontou pela primeira vez a suspeita de crimes financeiros na gestão do Banco Master, por meio de investimentos milionários fraudulentos que inflaram o patrimônio da instituição e permitiram o aporte de recursos até mesmo em empresas vinculadas à irmã do dono do banco, Daniel Vorcaro.