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Petrobras vai aumentar a produção, mesmo com o excesso de petróleo no mundo, diz CEO – Edição do dia

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A Petrobras tem uma fórmula simples para lidar com o atual excesso do mercado global de petróleo: bombear mais petróleo bruto. Essa é a mensagem que a presidente da companhia estatal, Magda Chambriard, transmitiu durante uma ampla entrevista à Bloomberg News na sexta-feira (22/8), na sede da empresa no Rio de Janeiro.

Até mesmo os projetos menos lucrativos da produtora geram dinheiro enquanto o petróleo permanecer acima de US$ 45 por barril, portanto, não há por que se conter, disse ela. A Petrobras deve manter o ritmo acelerado de crescimento deste ano em 2026 e pode crescer ainda mais rápido.

A produção da empresa no segundo trimestre, de 2,3 milhões de barris por dia, aumentou 7,6% em relação ao ano anterior, e a empresa continua a colocar poços em operação durante o segundo semestre deste ano. “O que tem o maior impacto para nós é o aumento da produção”, disse Chambriard. “Isso ajuda muito o fluxo de caixa da empresa.”

Petrobras reduz participação em contratos de gás natural para 69%

O portal Poder 360 – Energia informa que a Petrobras reduziu sua participação nos contratos de longo prazo com distribuidoras de gás natural de 100% para 69% no período de 2021 até o final de 2024.

O Observatório do Gás Natural divulgou os dados ondem (25/8). O levantamento mostra que o número de empresas autorizadas a comercializar o combustível no Brasil cresceu, em média, 15% ao ano. No mercado livre, as grandes empresas que compram gás sem intermediários registraram crescimento médio de 70% ao ano.

“Excesso” de energia renovável desafia sistema e obriga cortes recordes de geração

Reportagem da Folha de S. Paulo destaca que o Brasil está produzindo tanta energia em determinados momentos do dia que os cortes na geração para evitar problemas no sistema têm alcançado patamares recordes neste ano. A interrupção em usinas eólicas e solares, nas quais a medida costuma ser aplicada, cresceu tanto que já compromete um quinto da produção total dessas fontes.

De acordo com a reportagem, o problema continua se agravando mês a mês e evidencia a complexa contradição de um sistema que abre mão de energia renovável enquanto aciona a bandeira vermelha na conta de luz para conter o consumo. As interrupções podem também alimentar uma bomba-relógio para o país –já que empresas geradoras exigem compensação pelas interrupções e já falam em contas acumuladas de até R$ 5 bilhões.

Auren, Cemig e Copel: quem deve faturar com indenizações de usinas? Santander projeta

Auren, Cemig e Copel aparecem entre as companhias que podem registrar ganhos com a indenização de ativos não depreciados em concessões hidrelétricas, projeta o Santander.

Segundo nota técnica divulgada em maio pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Auren tende a ser a principal beneficiada, com créditos a receber de R$ 499 milhões em 2015 que, corrigidos, podem variar entre R$ 1,2 bilhão pela Selic (atualmente em 15%) e R$ 2,3 bilhões ao aplicar inflação mais o custo médio ponderado de capital regulatório (Wacc).

Nesse último caso, a valorização potencial seria de 12,5% líquidos. Como os valores ainda não foram registrados em balanço, eventual aprovação poderia ter efeito direto no lucro da companhia.

Cemig e Copel já contabilizaram suas estimativas. No segundo trimestre deste ano a Cemig havia registrado R$ 929 milhões corrigidos pela Selic, enquanto a Copel tinha R$ 77,7 milhões ajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Caso os valores sejam recalculados pelos parâmetros de inflação e Wacc regulatório, os analistas projetam um ganho potencial de 3,7% para a Cemig e de 0,4% para a Copel. Pelo critério da Selic, os efeitos seriam mais modestos, de 1,8% e 0,2%, respectivamente.

Essas expectativas decorrem da consulta pública nº 190/2025, aberta em maio pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que quer definir a metodologia para compensação de ativos ainda não depreciados em concessões renovadas pela Medida Provisória nº 579 de 2012. As informações foram publicadas pelo portal InfoMoney.

Light amplia investimento para acabar com roubo de cabos elétricos

Em recuperação judicial, a Light decidiu investir R$ 25 milhões na troca de cabos roubados e na troca dos fios de cobre para alumínio. O roubo de fios, devido ao alto valor do cobre no mercado paralelo, é um dos problemas das distribuidoras.

Recentemente, a empresa anunciou que fará o seu maior investimento na modernização e renovação da rede para se preparar para uma renovação da concessão no Rio de Janeiro, cujo prazo se encerra em meados de 2026. (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O pagamento de proventos pelas empresas brasileiras aos acionistas registrou queda no primeiro semestre do ano. Entre janeiro e junho, as dez maiores pagadoras de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) da bolsa brasileira distribuíram R$ 91,5 bilhões, redução de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

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O Globo: Menos de uma semana após a Câmara aprovar dar celeridade ao projeto que isenta do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil, líderes do Centrão e da oposição pressionam para desidratar o texto.

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Folha de S. Paulo: O governo federal definiu uma lista de produtos que poderão ser comprados de forma simplificada pela União, por estados e municípios de produtores e exportadores brasileiros que foram afetados pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Entre os itens elegíveis para compra estão açaí, água de coco, castanha-de-caju, castanha-do-brasil, manga, mel natural e pescados.

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O Estado de S. Paulo: Por pressão da Polícia Federal, o governo excluiu do anteprojeto da Lei Antimáfia a criação da Agência Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas. O órgão constava da minuta final do projeto que deve ser enviado ao Congresso até quinta-feira. 

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