Camila Maia

Camila Maia

MME defende políticas da gestão Bolsonaro e resgata MP 579 para criticar governo de transição

Planejamento

MME defende políticas da gestão Bolsonaro e resgata MP 579 para criticar governo de transição

O Ministério de Minas e Energia publicou uma nota de esclarecimento rebatendo as acusações do governo de transição de que vão receber uma "herança maldita" no setor elétrico. A nota afirma que as declarações de Maurício Tolmasquim, coordenador do grupo de trabalho de Minas e Energia do governo de transição, foram "recheadas de desinformação". Além disso, afirma que leis aprovadas pelo Congresso nos últimos anos não serão tão ruins para o setor pela baixa demanda por novos projetos de geração, e resgata a Medida Provisória 579, convertida na Lei 12.783/2013, como um dos principais erros tomados entre 2012 e 2014, quando o partido do governo eleito ainda estava no poder.

Entidades do setor se unem para pedir ao Senado que rejeite novo PL da GD

Congresso

Entidades do setor se unem para pedir ao Senado que rejeite novo PL da GD

O Movimento Energia Justa, que inclui associações representantes de consumidores, comercializadores e distribuidores de energia, enviou carta aos senadores pedindo que rejeitem o Projeto de Lei 2.703/2022, que aumenta em seis meses o prazo para enquadramento de projetos de geração distribuída nas regras vigentes, com subsídio implícito na tarifa. Segundo a carta, o PL pode trazer um custo extra de R$ 138 bilhões aos consumidores, valor calculado por uma nota técnica elaborada pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).

Com projeto Mar de Minas, Cemig quer desenvolver 3 GW em eólicas offshore no Ceará

Empresas

Com projeto Mar de Minas, Cemig quer desenvolver 3 GW em eólicas offshore no Ceará

Depois de um crescimento em ritmo acelerado no primeiro semestre deste ano, os pedidos de licenciamento para projetos de geração eólica na costa do Brasil junto ao Ibama tiveram crescimento mais modesto entre julho e o início de dezembro. No período, quatro novos projetos de eólica offshore pediram licença, somando aproximadamente 6 GW, sendo um deles, de 1,5 GW, da estatal mineira Cemig. Com isso, já são 70 projetos na fila, somando 176,6 GW de potência.

Monitoramento prudencial 'sombra' do mercado de energia pode entrar em vigor em janeiro

Mercado Livre

Monitoramento prudencial 'sombra' do mercado de energia pode entrar em vigor em janeiro

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) espera que a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) discuta na sua primeira reunião de 2023, em janeiro, a abertura de uma consulta pública para debater a proposta de aprimoramento no monitoramento prudencial dos agentes do mercado de energia. Segundo Rui Altieri, presidente do conselho da CCEE, enquanto o tema é debatido com a sociedade, uma operação sombra do monitoramento prudencial pode entrar em vigor.

Brasília-DF, 07/11/2018 210ª Reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico Mesa coordenadora: Rui Guilherme Altieri, Presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE Ministério de Minas e Energia (MME) Foto: Saulo Cruz/MME

Consumo

CCEE vê abertura do mercado como inevitável e defende flexibilidade nas regras de contratação pelas distribuidoras

As distribuidoras de energia do Brasil estarão sobrecontratadas até pelo menos 2025, quando vencem contratos importantes de compra de energia pelas empresas, disse Rui Altieri, presidente do conselho da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Para ele, é preciso modernizar a forma de contratação de energia pelas distribuidoras, para evitar que em momentos como o atual, em que o consumo está crescendo menos que o projetado depois de anos de crises sucessivas, as concessionárias fiquem presas em contratos longos e sem mecanismos suficientes para mitigar o problema.

Ambas as partes? Indústria se divide entre benefícios e custos da aprovação do PL da GD

Congresso

Ambas as partes? Indústria se divide entre benefícios e custos da aprovação do PL da GD

Contrariando o bordão que utilizava na televisão, o deputado Celso Russomano (Republicanos-SP) dividiu o setor de energia com o Projeto de Lei (PL) 2.703/2022, de sua autoria. O texto, aprovado nesta terça-feira, 6 de dezembro, no plenário da Câmara dos Deputados, prorroga por seis meses o prazo para que projetos de geração distribuída peçam conexão à rede dentro das regras vigentes e amplia os tipos de projetos que podem ser enquadrados na categoria, incluindo PCHs de até 30 MW e uma nova demanda para hidrelétricas de até 50 MW na região Centro-Oeste. Desde 23 de novembro, quando teve o seu regime de urgência aprovado pelos deputados, o projeto gerou mobilização de diversas entidades setoriais, com levantamento de custos e benefícios da postergação do prazo e da ampliação do escopo original. E mesmo não estando bom para todas as partes, o texto aprovado segue para votação do Senado Federal.