Redação

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Fernanda Tomé escreve: Qual o papel do advogado de energia no processo de empoderamento do consumidor?

Opinião da Comunidade

Fernanda Tomé escreve: Qual o papel do advogado de energia no processo de empoderamento do consumidor?

Por: Fernanda Tomé* A abertura do mercado de energia visa promover a concorrência, a eficiência e a inovação no setor elétrico brasileiro, permitindo ao consumidor a participação ativa nas decisões relacionadas ao consumo de energia e a livre escolha de seus fornecedores a partir de critérios diversificados, como preço, fonte de energia, serviços adicionais e sustentabilidade.

Copel destina R$ 35 milhões para painéis solares em unidades de saúde do Paraná

Empresas

Copel destina R$ 35 milhões para painéis solares em unidades de saúde do Paraná

A Copel, por meio de recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), destinou R$ 35 milhões para a instalação de painéis solares fotovoltaicos e trocando a iluminação e equipamentos médicos, de climatização de ar e de aquecimento de água por modelos mais eficientes em 37 hospitais públicos e quatro instituições beneficentes do Paraná.  A iniciativa deve melhorar a eficiência energética das unidades de saúde e resultar em uma redução média de 75% no valor da conta de luz, permitindo que valores mensais excedentes sejam investidos em outros serviços voltados para a população.

Preços de energia elétrica sobem 0,91% no IPCA de maio

Consumo

Preços de energia elétrica sobem 0,91% no IPCA de maio

Os preços da energia elétrica para o consumidor residencial cresceram em média 0,91% em maio de 2023, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador mede a inflação oficial do país, que desacelerou para 0,23% na comparação com o mês anterior. Em 2023, a alta acumulada do IPCA é de 2,95%.   O aumento do IPCA no setor elétrico foi motivada pelos reajustes médios das tarifas de energia aplicados em seis regiões: Salvador, com reajuste de 8,28%; Recife, com 8,33%; Fortaleza, com 4,85%; Campo Grande, com 9,80%; Belo Horizonte, com 14,69%; e Aracaju, com 1,82%.   Já o grupo de transporte apresentou recuo de 0,57% no mês, com destaque para os combustíveis que registram redução de 1,82%, devido a quedas nos preços do óleo diesel, com 5,96%, da gasolina, com 1,93% e do gás veicular, com 1,01%. O etanol foi o único combustível a registrar alta em maio, ficando com 0,38%. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 29 de abril e 29 de maio de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de março a 28 de abril de 2023 (base).  

BBCE formaliza contrato de 701,28 GWh em maio, o maior desde a sua fundação

Mercado Livre

BBCE formaliza contrato de 701,28 GWh em maio, o maior desde a sua fundação

As operações no Ambiente de Contratação Livre (ACL) transacionadas no Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) apresentaram alta de 25,2% em maio, chegando aos 33,6 mil GWh. O volume energético bateu recorde no período, que teve o maior contrato negociado e a maior operação formalizada desde a fundação da companhia.   No período foram fechados 1.692 contratos, movimentando R$ 3 bilhões, queda de 23% em comparação com maio do ano passado.De acordo com Marcelo Bianchini, gerente de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, com a tendência de alongamento de prazos e a maior busca de contratos com vencimento superior a dois anos.   “Como resultado, foi formalizado um contrato com 701,28 GWh, o maior negócio da história da BBCE. Adicionalmente, em tela foi transacionada uma operação de 87,6 GWh que também representa um recorde”, afirma.

MinutoMW - Quais as consequências de um acordo com a KPS sobre as térmicas emergenciais

MinutoMega

MinutoMW - Quais as consequências de um acordo com a KPS sobre as térmicas emergenciais

No #MinutoMW desta quarta-feira, 7 de junho, a jornalista da MegaWhat Camila Maia fala sobre mais um desdobramento do imbróglio envolvendo o Procedimento Competitivo Simplificado (PCS), o leilão emergencial realizado em outubro de 2021, em plena crise hídrica, que contratou termelétricas caras, algumas das quais não entraram em operação no prazo devido e judicializaram os contratos. Falamos sobre o potencial acordo entre o governo e a Karpowership (KPS) para encerrar a judicialização e seus impactos na tarifa de energia, e suas consequências, que incluem novas ações na Justiça por parte dos consumidores.  

Britânica Appian forma JV para construir 20 usinas solares no Brasil e descarbonizar operações

Distribuição

Britânica Appian forma JV para construir 20 usinas solares no Brasil e descarbonizar operações

A Appian Capital Advisory, fundo de private equity britânico, e a Detronic Energia anunciaram uma nova joint venture voltada para a construção de 20 parques solares fotovoltaicos, com capacidade total de 62,4 MWp, em Minas Gerais. Os empreendimentos devem ser concluídos entre 2024 e 2025. Os projetos fazem parte da meta de descarbonização da britânica Appian, que atua principalmente no setor de mineração brasileiro, e quer reduzir as emissões de dióxido de carbono de seu portfólio. Além disso, a companhia acredita que o desenvolvimento de um portfólio renovável no Brasil servirá como hedge para reduzir a exposição do fundo a futuros aumentos de preços de energia em suas operações no país.  “O ambiente de precificação de energia, a execução de baixo risco dos projetos e os benefícios fiscais para geração solar fotovoltaica em Minas Gerais são os principais benefícios desta parceria”, disse a Appian em nota.

Helexia e Vivo inauguram usina solar em Rondônia

Distribuição

Helexia e Vivo inauguram usina solar em Rondônia

A Helexia iniciou a operação comercial de uma usina solar fotovoltaica, com 2MWp de capacidade instalada, em Rolim de Moura, em Rondônia. A planta será responsável por abastecer unidades operacionais da Vivo e faz parte do projeto de geração distribuída da operadora. “A energia gerada em Rolim de Moura poderá ser usada pela Vivo em qualquer município da área de concessão da Energisa Rondônia. Além disso, o empreendimento vai mostrar a outras empresas o potencial para a geração de energia renovável na região”, afirma Aurélien Maudonnet, CEO da Helexia Brasil.  A energia produzida será injetada no Sistema Nacional Integrado (SIN) e se transformará em crédito para a Vivo, que também terá importante economia em suas faturas de energia elétrica.  “Este é mais um importante passo no projeto de geração distribuída da Vivo, que prevê a instalação de usinas de fontes solar, hídrica e de biogás, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e diversificação da matriz energética em diferentes regiões do país”, disse Caio Guimarães, diretor de Patrimônio, Logística e Compras da Vivo Segundo a Helexia, o parque solar deve ter sua capacidade instalada ampliada em 50%, podendo produzir um total de 3 MWp, dos quais 1 MWp será dedicado ao atendimento de uma outra empresa. A área para a construção já está pronta e as obras estão previstas para os próximos meses. Em abril, a Helexia entregou outras três usinas da Vivo, localizadas no Paraná.  No mês de março, a empresa também finalizou as obras da unidade do município de Paranaíba, no Mato Grosso do Sul. Com isso, a empresa atinge a marca de 25,3 MWp em operação comercial dos contratos com a Vivo.

Global environmental sustainability background green technology

Empresas

Repsol Sinopec aposta em P&D de captura de carbono para 2023

A Repsol Sinopec Brasil (RSB) apresentou nesta segunda-feira, 5 de junho, o seu Plano de Sustentabilidade para 2023, documento anual elaborado com base nas diretrizes de sustentabilidade da companhia, na Agenda Global 2030 da ONU e no Acordo de Paris. Entre as metas, a empresa vai destinar 50% dos seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento de projetos de descarbonização, como o projeto de captura direta de dióxido de carbono da atmosfera, lançado em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do ul.    De acordo com a companhia, o primeiro protótipo do Direct Air Capture (DAC) já está validado, e a previsão é que o primeiro reator do projeto comece a funcionar em dezembro deste ano, nos laboratórios da PUC-RS, alimentado através do uso de energia solar fotovoltaica. A estimativa da RSB é que a unidade comece a operar em plena capacidade até junho de 2024, removendo, inicialmente, cerca de 300 toneladas por ano de dióxido de carbono do ar.  Além da tecnologia de captura de carbono, a companhia também investira em fontes renováveis para zerar suas emissões líquidas até 2050, por meio da adoção de gás natural como combustível de transição  

Usina de energia solar da Copel – operação da unidade geradora da Usina Solar Fotovoltaica Bandeirantes, construída no Norte do Paraná – energia fotovoltaica.

Solar

Copel abre licitação para três centrais fotovoltaicas de 4,5 MWp junto a subestações

A Copel iniciou um processo de licitação para contratação de terceirizada que será responsável pela instalação de três usinas solares fotovoltaicas junto a subestações para gerar energia e compensar parte do consumo da própria Copel.  Os sistemas serão construídos nas cidades de Umuarama (2,6 MWp), Arapongas (1,4 MWp) e Paranacity (0,7 MWp) e, conectados às novas subestações, vão gerar uma compensação de 8 mil MWh, o que representa 35% do consumo da subsidiária de distribuição da companhia.

Cemig lança chamada pública para projetos de eficiência energética

Eficiência energética

Cemig lança chamada pública para projetos de eficiência energética

A Cemig vai lançar nesta terça-feira, 6 de junho, uma chamada pública voltada a projetos de eficiência energética que envolvendo projetos para a indústria, residências, comércios e serviços, poder e serviço públicos, atividades rurais e iluminação pública. No total, serão disponibilizados R$ 50 milhões por meio de recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).   “O edital representa uma importante oportunidade para que toda a sociedade possa reduzir o desperdício de energia, modernizar equipamentos obsoletos e, ainda, economizar na conta, democratizando o acesso ao recurso”, afirma a engenharia de Eficiência Energética e coordenadora do processo, Aline Pimenta. Todo o processo de publicação, análises, avaliações técnicas e contratação dos projetos deve ocorrer até novembro de 2023.  

Light envia pedido de prorrogação da concessão de sua distribuidora

Empresas

Light envia pedido de prorrogação da concessão de sua distribuidora

Em recuperação judicial, a Light informou que a Light Serviços de Eletricidade (Sesa) e a Light Energia protocolaram junto ao Ministério de Minas e Energia (MME) o pedido de prorrogação por mais 30 anos da sua concessão no Rio de Janeiro.   A concessão vence em junho de 2026, mas conforme os prazos para aprovação junto aos órgãos responsáveis, a empresa tinha até essa segunda-feira, 5 de junho, para fazer o protocolo do pedido. O poder concedente deve lançar ainda neste mês uma consulta pública para debater os critérios para a renovação das cerca de 20 concessões de distribuição que vencem nos próximos dez anos. Leia também:  - Consulta pública sobre renovação das distribuidoras será aberta 'no próximo mês', diz secretário - Intervenção estatal na Light não está descartada para o governo, diz Silveira.  - Light prioriza negociação com credores e RTE; renovação da concessão fica para 2024.  - Aneel monitora adimplência da Light em obrigações intrassetoriais.  Ouça:  - MinutoMW - Como um novo 'acordo' no setor elétrico pode combater desequilíbrios tarifários cada vez mais graves.  - MinutoMW - Entenda o que está por trás do pedido de recuperação judicial da Light.

MinutoMW - Como um novo 'acordo' no setor elétrico pode combater desequilíbrios tarifários cada vez mais graves

MinutoMega

MinutoMW - Como um novo 'acordo' no setor elétrico pode combater desequilíbrios tarifários cada vez mais graves

No #MinutoMW desta segunda-feira, 5 de junho, a jornalista da MegaWhat Camila Maia contou os bastidores do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, quando a necessidade de um grande acordo no setor foi muito discutida, levando em conta os desequilíbrios tarifários cada vez mais profundos e seus potenciais danos ao setor. Também falou sobre os esforços da Petrobras para obtenção de licenciamento ambiental para perfurar reservas de petróleo na região da bacia da Foz do Amazonas, da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de aumentar os cortes de produção para tentar impulsionar os preços da commodity, sobre a renovação da concessão da Light e a agenda do dia e da semana, que terá o início do curso "GD para quem faz" e o megawebinar "PSR Explica: Desafios da transmissão, as renováveis e o futuro net zero".

Carga de energia deve crescer em junho, projeta ONS

Consumo

Carga de energia deve crescer em junho, projeta ONS

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a 70.849 MW médios ao final de junho, alta de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).  Neste mês, o Operador estima um crescimento na carga em três dos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN), em comparação com o período homólogo. Conforme o boletim, a maior alta do mês deve ser registrada no Norte, com 16,4%, motivada pela retomada da rede básica do setor de alumínio, que vem crescendo de forma gradativa ao longo dos últimos meses.   Além da região, os subsistemas do Nordeste e o Sudeste/Centro também devem apresentar alta de 5,3% e 2,2%, respectivamente. Para o Sul é esperada uma queda de 0,4%.  Em relação às condições para geração de energia, o ONS estima que a Energia Natural Afluente (ENA) mais elevada deve ser registrada no Sudeste/Centro-Oeste, com 89% da Média de Longo Termo (MLT), seguido pelo subsistema Norte, com 87% da MLT. Para as demais regiões, as projeções de ENA estão em 61% da MLT, para o Sul, e 48% da MLT para o Nordeste. As previsões são compatíveis com padrão esperado para o período tipicamente seco.   Já a previsão da Energia Armazenada (EAR) para junho no subsistema do Norte está em 99,8%, seguindo pelo Sul, com 88,1%, Sudeste/Centro-Oeste com 86,3% e, se confirmado, será o percentual mais elevado para a região no mês desde o início da série histórica, em 2000. A EAR estimada para o Nordeste é de 84,7%.   Para a semana operativa de 3 a 9 de junho, o Custo Marginal da Operação (CMO) permanece nulo. O CMO é o valor gasto para se produzir 1 MWh para atender ao SIN.   No boletim, o ONS informou que para a próxima semana operativa, de 12 a 16 de junho, não foi declarada oferta de importação de energia do Uruguai e da Argentina para o SIN.

ONS assina contrato para medir impactos financeiros da sua atuação

Consumo

ONS assina contrato para medir impactos financeiros da sua atuação

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) assinou um contrato com a consultoria PSR e com o Centro Elettrotecnico Sperimentale Italiano Giacinto Motta para criar ferramentas que consiga medir, em termos financeiros, os impactos positivos da atuação do ONS no setor elétrico e, consequentemente, na população. A ação faz parte do subprojeto Valor Agregado, do Operador, dentro da segunda etapa do Projeto META II, estabelecido pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

Empresas

Ampere Consultoria lança nova versão de ferramenta para atender demanda do ACL

Para atender a demanda crescente do setor de energia em meio à abertura do mercado livre, a Ampere Consultoria lançou uma nova versão da plataforma Sagace Gestão, responsável por integrar operações de comercializadoras e gestoras com foco na eficiência dos processos e mitigação de risco operacional. A nova versão conta com ferramentas para a gestão dos contratos dos clientes livres por gestoras e comercializadoras varejistas, mas mantendo as funcionalidades já implantadas para comercializadoras voltadas ao trading.  “O Sagace Gestão possibilita uma atuação mais estratégica dos analistas das empresas, que podem se dedicar ao controle e análise dos resultados, agregando mais valor ao seu trabalho e deixando as operações manuais e repetitivas como o download de relatórios, tarifas do ACR a cargo do sistema, bem como, facilitando a comunicação entre as equipes de front, middle e back office”, afirma o sócio da Ampere Bruno Soares.

Banco BV registra alta de 50% nos financiamentos para GD solar nos últimos 12 meses

Solar

Banco BV registra alta de 50% nos financiamentos para GD solar nos últimos 12 meses

Os financiamentos de painéis solares voltados a geração distribuída tiveram alta 52,3% nos últimos 12 meses no banco BV, atingindo R$ 4,7 bilhões de investimento na carteira da entidade.  Atualmente, o banco BV conta com diversas soluções digitais focadas em subsidiar projetos fotovoltaicos para empresas e residências, por meio da plataforma “Meu Financiamento Solar”.   "Fomos um dos primeiros bancos a ter uma linha de financiamento dedicada, respeitando as particularidades da operação de energia solar e permitindo a democratização do acesso a este tipo de investimento”, diz Mariana Granata, superintendente de Solar do banco BV.  De acordo com Granata, a entidade vê na fonte solar fotovoltaica um potencial de crescimento, dado a elevação a carteira que teve no último ano.  

Henrique Rodrigues escreve: Um novo protagonismo energético

Opinião da Comunidade

Henrique Rodrigues escreve: Um novo protagonismo energético

Por: Henrique Rodrigues* Enquanto o país coleciona recordes na instalação de sistemas fotovoltaicos de pequeno porte por meio da geração distribuída, a geração centralizada também avança a passos largos. Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostram que a produção de energia nas grandes usinas solares conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) praticamente dobrou no último ano, passando de 1,18 GWm em fevereiro de 2022 para 2,05 GWm no mesmo mês deste ano. Em termos de potência instalada, por sua vez, os dados compilados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) também chamam a atenção: quase inexistente na matriz elétrica brasileira no início de 2017, a fonte atingiu 4,6 GW no final de 2021 e saltou para 8,37 GW em março último.