Editorial Megawhat

Editorial Megawhat

Suspensão da exclusão de Tust e Tusd da base de cálculo do ICMS gera insegurança jurídica, diz Lefosse

Consumo

Suspensão da exclusão de Tust e Tusd da base de cálculo do ICMS gera insegurança jurídica, diz Lefosse

A decisão cautelar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada por 11 estados e pelo Distrito Federal entendendo como inconstitucional a exclusão das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão e Distribuição (Tust e Tusd) da base do cálculo do ICMS sobre as operações com energia elétrica gera insegurança jurídica para o mercado de energia. A avaliação é de Raphael Gomes, sócio do Lefosse Advogados e head da área de Energia e Recursos Naturais do escritório. A insegurança jurídica é um dos três aspectos preocupantes com relação à decisão, na visão do especialista. Os outros dois são a questão legal e o aspecto processual jurídico. Com relação ao aspecto legal, Gomes ressalta que a lei complementar que trata do assunto deixa claro que a transmissão e a distribuição de energia são um serviço, ou seja, o serviço de levar a energia gerada pelas usinas para a utilização pelos consumidores. “E por ser um serviço, não teria ICMS, que é um tributo próprio da circulação de produtos”, disse ele. Com relação ao aspecto processual jurídico, o sócio do Lefosse Advogados lembra que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já possui jurisprudência sobre a questão e está no meio de um julgamento que está se delineando para uma decisão favorável aos consumidores, ou seja, de que não haveria ICMS na TUST e TUSD. “Mais do que isso: o próprio STF já havia se manifestado no sentido de que a questão não era constitucional. A questão era legal e, por ser legal, é o STJ que deveria julgar a matéria”, completou. No caso da insegurança jurídica, o especialista ressalta que há um efeito imediato de aumento do custo da energia para o consumidor, “seja por meio do aumento de sua conta de energia, seja pelo efeito em cascata que ele sentirá em razão do aumento dos preços de serviços e produtos”. Além disso, ele acrescenta que o fato de a decisão contrariar texto expresso de uma Lei Complementar e a jurisprudência do STJ amplia o aumento da percepção da insegurança jurídica no Brasil. “Quando você aumenta a insegurança jurídica num país, sobem os custos de transação, de investimentos”, afirmou Gomes.

MinutoMW – Quais serão as primeiras ações do governo na área de energia

MinutoMega

MinutoMW – Quais serão as primeiras ações do governo na área de energia

O presidente Lula reúne-se com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em meio aos apelos de apoiadores do governo pela reestatização da Eletrobras e os planos para aliviar o custo da energia para os consumidores. O jornalista Rodrigo Polito explica o assunto e comenta as expectativas para os encontros de Lula com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e da Shell, Wael Sawan. Confira:

Xisto Vieira Filho escreve: As prioridades do setor elétrico brasileiro

Opinião da Comunidade

Xisto Vieira Filho escreve: As prioridades do setor elétrico brasileiro

Por: Xisto Vieira Filho* Sempre que ocorre uma mudança de governo e, consequentemente, trocas no comando dos ministérios, ficamos todos aguardando a definição de prioridades que será dada pela administração de cada pasta. No nosso caso, as atenções estão voltadas para o setor elétrico. Nas últimas décadas, foram aprovadas diversas leis e apresentados outros tantos projetos de nova legislação que pretendem dar conta dos principais desafios para evolução deste importante segmento. Graças ao esforço de especialistas, técnicos e parlamentares de alto nível, já avançamos muito.

Novas regras não tiram atratividade da geração distribuída, aponta Portal Solar

Empresas

Novas regras não tiram atratividade da geração distribuída, aponta Portal Solar

Mesmo com a entrada em vigor em fevereiro das novas regras para micro e minigeração de energia, conforme a Lei 14.300/2022, a instalação de sistemas fotovoltaicos continua atrativa e vantajosa para o cidadão que pretende investir na tecnologia em sua residência ou empresa. A avaliação é do Portal Solar - franqueadora para venda e instalação de painéis fotovoltaicos – que aponta a possibilidade de economia de até 90% na conta de luz.

Preço no mercado de curto prazo e modelo de consórcio impulsionam autoprodução de energia em 2023

Mercado energético

Preço no mercado de curto prazo e modelo de consórcio impulsionam autoprodução de energia em 2023

A preocupação do mercado de que o modelo de autoprodução perdesse competitividade após a aprovação do PL 414 e fosse menos adotado em 2023, foi impactada por uma combinação de fatores que indicam um novo impulso para a modalidade: o baixo preço da energia no mercado de curto prazo e o interesse no modelo de consórcio. Raphael Gomes, sócio da área de Energia do Lefosse Advogados, conta que, do total de 1 GW de projetos de autoprodução estruturados pelo escritório até 2021, mais de 90% buscavam o modelo de equiparação. Já em 2022, o perfil começou a mudar, com a busca por estruturas de consórcio, o que tem se consolidado em 2023.

MinutoMW – Qual a real possibilidade de Lula reestatizar a Eletrobras

MinutoMega

MinutoMW – Qual a real possibilidade de Lula reestatizar a Eletrobras

O presidente Lula elevou o tom das críticas contra a privatização da Eletrobras e ameaçou colocar a AGU para rever cláusulas do processo. O jornalista Rodrigo Polito explica qual a real possibilidade de o governo conseguir reverter a privatização da maior elétrica da América Latina e quais as alternativas para a Eletrobras a partir de agora, além de comentar a primeira reunião do CMSE do ministro Alexandre Silveira, ainda sem o segundo escalão do MME. Confira:

Liquidação do MCP movimenta R$ 448 milhões em dezembro

Mercado Livre

Liquidação do MCP movimenta R$ 448 milhões em dezembro

O Mercado de Curto Prazo (MCP) do setor elétrico brasileiro liquidou R$ 448 milhões em dezembro de 2022, do total de R$ 1,57 bilhão contabilizado. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou R$ 945 milhões ainda represados por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no mercado livre. Desde abril do ano passado, o montante travado pelas decisões judiciais se mantém nessa ordem de grandeza.