Maria Clara Machado

Maria Clara Machado

Petroleira uruguaia estima que há ‘outra Guiana’ na Bacia de Pelotas

Óleo e Gás

Petroleira uruguaia estima que há ‘outra Guiana’ na Bacia de Pelotas

A estatal uruguaia de energia Ancap avalia que pode haver 30 bilhões de barris de petróleo em sua porção da Bacia de Pelotas. Segundo o chefe de exploração e produção da Ancap, Pablo Gristo, o potencial do Atlântico Sul é comparável ao que já ocorre na Guiana, cujas campanhas petrolíferas bem-sucedidas são um dos principais fatores que levam especialistas a acreditar que a Foz do Amazonas, no Brasil, pode ter boas reservas.

Brasília – Postos de combustíveis ajustam os preços e repassam para o consumidor o aumento da alíquota do PIS e Cofins pelo litro da gasolina(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Congresso

Deputado Júlio Lopes apresenta PL que cria o ‘ONS dos Combustíveis’

O deputado federal Júlio Lopes (PP-RJ) apresentou nesta segunda-feira, 20 de maio, o projeto de lei (PL) nº 1923/2024, que cria um órgão centralizador da movimentação de combustíveis, a exemplo do que faz o Operador Nacional do Sistema (ONS) em relação a energia elétrica. O texto que vai tramitar na Câmara cria o Sistema Eletrônico de Informações do Setor de Combustíveis (SEISC), a ser implementado e operado pelo Operador Nacional do Sistema de Combustíveis (ONSC).

Com sanções à Rússia, petróleo brasileiro ganha espaço na Europa, diz consultoria

Mercado energético

Com sanções à Rússia, petróleo brasileiro ganha espaço na Europa, diz consultoria

Desde o início das sanções impostas à Rússia em razão da invasão à Ucrânia, em 2022, o petróleo brasileiro ganhou espaço na Europa. “Cerca de 1,7 milhão de barris sumiu dos mercados europeus com os embargos”, diz o vice-presidente de desenvolvimento de negócios de petróleo da Argus, James Gooder, durante a conferência Argus Rio Crude, realizada nesta terça-feira, 21 de maio, no Rio de Janeiro.

Refinaria Abr

Empresas

Cade pode autorizar Petrobras a abandonar planos de venda de refinarias e da TBG

A superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sugeriu a aprovação das propostas da Petrobras que flexibilizam o cumprimento de Termos de Compromisso de Cessação (TCCs) assinados em 2019 relacionados à concorrência nos mercados de refino e transporte de gás. Nos documentos submetidos à entidade, a estatal alegou que se empenhou para cumprir os acordos, mas empecilhos alheios à petroleira impediram o pleno cumprimento nos prazos estabelecidos. A diretoria do Cade ainda vai analisar as propostas e pode acatar ou não o entendimento da superintendência.

ANP aprova separação contábil para acesso a infraestruturas de gás

Óleo e Gás

ANP aprova separação contábil para acesso a infraestruturas de gás

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou nesta quinta-feira, 16 de maio, o Relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR) relativo ao acesso às infraestruturas essenciais de gás natural, no contexto da Nova Lei do Gás (lei n° 14.134/2021), que trata da desverticalização do setor e propõe mudanças na organização de agentes que atuem em mais de um elo da cadeia, com exigências adicionais para evitar práticas anticompetitivas e abuso de mercado.

Complexo Eólico Cerro Chato, em Sant’Ana do Livramento, Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai. Foto Hermínio Nunes

Empresas

Com industrialização, PwC prevê aumento da carga e viabilidade para novos projetos de geração

Com uma matriz elétrica majoritariamente renovável, e que com grande potencial para expansão, o Brasil deve atrair investimentos de indústrias eletrointensivas interessadas em descarbonizar a sua produção. “Daqui três, cinco anos, eu vejo a gente com um crescimento de demanda muito forte. A gente tem energia sobrando e barata, o mercado livre, enquanto lá fora você ainda tem uma pressão muito grande. A maioria dos lugares não tem esse potencial que a gente tem de trazer um investimento e oferecer boas condições”, diz o sócio da PwC Brasil Adriano Correia, que conversou com a MegaWhat junto do sócio e líder da regional Rio de Janeiro da PwC, Rafael Alvim.

Eneva - Divulgação

Resultados

Eneva prevê despachos de térmicas no 2º semestre e espera 8 GW de demanda em leilão de reserva

A Eneva voltou a incluir em suas projeções para o fim do ano o despacho térmico por razão de energia, embora acredite ser menos provável do que o despacho por razão de potência. Segundo o diretor de Marketing, Comercialização e Novos Negócios da empresa, Marcelo Cruz Lopes, o fenômeno La Niña provocou um mês de abril mais seco, sobretudo no Sudeste, tendência que pode abrir a possibilidade para maior necessidade de despacho por energia.

Mauricio Tolmasquim

Empresas

Petrobras recebeu ofertas de 76 GW em renováveis para investir, diz Tolmasquim

A Petrobras continua avaliando projetos “robustos” de geração eólica e solar onshore, mas não pretende ser operadora em nenhum ativo. “Consideramos que não é uma área em que a Petrobras tem uma tradição em operação e, para começar, vale a pena fazer em parceria, para compartilhar riscos, capex, experiência” disse o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Mauricio Tolmasquim.

Empresas já mapeiam eventos extremos, mas prever a frequência ainda é desafio, diz PwC

Planejamento

Empresas já mapeiam eventos extremos, mas prever a frequência ainda é desafio, diz PwC

A completa evacuação de cidades próximas diante do então iminente rompimento da barragem 14 de Julho e o desligamento do abastecimento de energia elétrica por segurança em regiões alagadas foram algumas das medidas tomadas pelas empresas de energia no Rio Grande do Sul que mostram que setor está mais preparado para eventos climáticos extremos. A avaliação é do sócio da PwC Brasil Adriano Correia, que pondera, contudo, a gravidade da situação mesmo com os investimentos feitos previamente, o que chama a atenção para a importância de entender a recorrência de eventos extremos como esse.