Maria Clara Machado

Maria Clara Machado

07/05/24
FPSO Atlanta, da Enauta

Empresas

Enauta espera concluir até junho diligências sobre combinação com a 3R

A Enauta, que no começo de abril fez proposta de combinação de negócios com a 3R Petroleum, pretende concluir as diligências da transação até junho, quando acaba o período de exclusividade acertado entre as partes, segundo disse o presidente da Enauta, Décio Oddone. Ele voltou a mencionar que vê como méritos da transação a criação de uma empresa com escala e diversificação de portfólio, além do aproveitamento de sinergias entre as sócias.

07/05/24
Para GE Vernova, armazenamento e nuclear poderão apoiar a produção de hidrogênio

Empresas

Para GE Vernova, armazenamento e nuclear poderão apoiar a produção de hidrogênio

Apesar de a tecnologia de eletrolisadores não ser nova, o uso em larga escala para produzir hidrogênio a partir de energia elétrica produzida por fontes renováveis – necessário para a descarbonização – apresenta desafios. “Estamos falando de uma nova aplicação com algumas tecnologias realmente novas”, disse o líder global de Hidrogênio e diretor de Estratégia de Tecnologia de Transição Energética da GE Vernova, Jeffrey Goldmeer, em entrevista à MegaWhat. O uso combinado de diferentes fontes de geração renovável com baterias para armazenamento ou geração nuclear pode ajudar a viabilizar esse mercado, diante da necessidade de produção ininterrupta da molécula, segundo o especialista.

06/05/24
Navio-Plataforma-FPSO-oleo-e-Gas-P-74-Producao-de-petroleo-Foto-Divulgacao-Petrobras

Leilões

PPSA contrata a B3 para realizar leilões de óleo e gás natural da União

A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal que gerencia os contratos do pré-sal pela União, anunciou a contratação da B3 para a realização de leilões para comercializar as parcelas de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção e na Jazida Unitizada de Tupi. O contrato prevê certames ao longo dos próximos três anos. O primeiro leilão está previsto para julho de 2024, com a comercialização das cargas de Mero e Búzios de 2025, cujos contratos de compra e venda de petróleo vencem em dezembro deste ano. O edital com todas as informações do leilão será lançado ainda neste mês de maio.

03/05/24
Bandeiras-Tarifarias-Conta-de-Luz-Foto-Bravo-Energia-

Resultados

AES Brasil vê alta de preços e possível mudança nas bandeiras tarifárias no 2º semestre

A AES Brasil avalia que o movimento de aumento na carga deve continuar ocorrendo no Brasil, o que deve pressionar o sistema elétrico em ano com altas temperaturas provocadas pelo fenômeno La Niña. Segundo Rogério Jorge, presidente da AES Brasil, há crescimento relevante na carga de longo prazo, além de um aumento “consistente” de 3% a 4% na demanda, “superando até o PIB”, o que pode levar ao acionamento de bandeiras tarifárias com custo adicional ao consumidor, pesando na conta de luz.

03/05/24
Instalações de gás da Petrobras / crédito: Petrobras

Óleo e Gás

Reinjeção e queima crescem e gás disponibilizado ao mercado alcança níveis de 2010

Em março, a produção de petróleo e gás natural no Brasil foi de 4,26 milhões de barris de óleo equivalente por dia. O montante representa um aumento de 6,9% na comparação anual, mas em relação ao mês anterior, esta é a quarta queda consecutiva, com redução de 2,7% na comparação com fevereiro. No mês, houve 18 novas paradas de plataformas e a parada do gasoduto Rota 1, que tem capacidade de escoar 10 milhões de m³ por dia. As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

02/05/24
gasoduto

Destaques do Diário

ANP aprova contrato master da NTS e libera transportadora a fazer contratação firme

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou o contrato master da Nova Transportadora do Sudeste (NTS) e liberou a empresa a realizar contratação na modalidade firme. As decisões foram publicadas nesta quinta-feira, 2 de maio, no Diário Oficial da União (DOU) e vêm dias após a aprovação das tarifas apresentadas pela NTS na modalidade firme por meio de contratos anuais, no período 2024 a 2028, que também foi publicada no DOU desta quinta-feira.

29/04/24
Especialistas pedem ‘pragmatismo’ em discussões sobre hidrogênio e emissões de combustíveis

Biocombustíveis

Especialistas pedem ‘pragmatismo’ em discussões sobre hidrogênio e emissões de combustíveis

O desafio da transição energética exigirá soluções variadas, aproveitando as potencialidades regionais. A diversidade de combustíveis nesse processo e o pragmatismo das discussões foram apontadas por especialistas durante o evento “Transição energética no mar - visão do Brasil”. Para Izabela Teixeira, conselheira do BNDES e ex-ministra do Meio Ambiente (2010-2016), as soluções passam por países do chamado ‘sul global’. Ela participou de painel nesta segunda-feira, 29 de abril, no evento que está sendo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

29/04/24
O coordenador dos Grupos Técnicos, Aloizio Mercadante, participa do evento de encerramento dos trabalhos dos grupos técnicos do Gabinete de Transição

Economia e Política

BNDES vai dedicar R$ 1,6 bilhão para setor de óleo e gás e planeja edital sobre indústria naval

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloízio Mercadante, afirmou que cerca de R$ 1,6 bilhão do Fundo da Marinha Mercante, sobre o qual o BNDES responde por 75%, será dedicado a projetos de óleo e gás. Fazem parte deste escopo projetos de descomissionamento, módulos para FPSOs, embarcações de apoio e navios-tanque. Também há expectativa de projetos com “maior descarbonização”. No total, o Fundo da Marinha Mercante deve investir R$ 6,6 bilhões neste ano, com mais R$ 5 bilhões em infraestrutura e logística, incluindo transporte fluvial. Com isso, há um salto de sete vezes nos investimentos do Fundo, que somaram R$ 707 milhões em 2023, sendo R$ 484 milhões para a área de óleo e gás.

26/04/24
UCB e Powin fecham parceria/ Crédito: 8 Minute Solar Energy (Divulgação)

Inovação

Solar complementada por baterias deve se tornar uma das fontes mais competitivas, estima IEA

A implantação de baterias no setor de energia cresceu 42 GW em 2023, um aumento de 130% na comparação anual, segundo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Assim, havia 85 GW instalados no setor em 2023. Entretanto, para atingir as emissões zero até 2030, a agência calcula que o montante precisará aumentar 14 vezes, chegando a 1,2 mil GW, de forma a dar segurança a uma geração solar e eólica três vezes superior à atual.

25/04/24
Edifício sede do BNDES no Rio de Janeiro

Sustentabilidade

Faltam subsídios para novas tecnologias e Petrobras terá que correr riscos na transição, diz BNDES

Diante dos altos custos de novas tecnologias para a descarbonização, como hidrogênio verde e SAF (combustível sustentável de aviação, na sigla em inglês), a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciana Costa, avalia que empresas de petróleo e gás precisam se expor mais a riscos.

25/04/24
Eólica offshore/ Crédito: Equinor

Empresas

Geração renovável da Equinor cresce 48% no 1º tri, mas prejuízo do negócio cresce

A norueguesa Equinor atingiu geração renovável de 774 GWh no primeiro trimestre de 2024, o que representa um aumento de 48% na comparação anual. A geração proveniente da aquisição da Rio Energy no Brasil foi apontada como a principal contribuição para o aumento na geração da Equinor no período. No período, a usina Mendubim, em que a Equinor tem participação de 30%, também iniciou sua operação comercial. O desempenho está alinhado às projeções da empresa, que espera dobrar a produção renovável na comparação com 2023.

24/04/24
Cluster Serra Branca, no Rio Grande do Norte

Resultados

Com ventos fracos e venda de usinas, geração da Voltalia no Brasil cai 8% no trimestre

No primeiro trimestre de 2024, a produção da Voltalia no Brasil foi de 728 GWh, considerando os 708 GWh produzidos por projetos da Voltalia e os 20 GWh produzidos pela divisão Helexia. O montante representa uma queda de 8,2%, na comparação anual. Segundo a empresa, a redução se deve aos ventos mais fracos em função do enfraquecimento do fenômeno El Niño e à venda dos ativos Vila Acre 1 e 2, que totalizam 58,5 MW, ocorrida no final de 2023.