Rodrigo Polito

Rodrigo Polito

Guerra faz barril de petróleo romper US$ 115 e pressiona Petrobras por reajustes

Combustíveis

Guerra faz barril de petróleo romper US$ 115 e pressiona Petrobras por reajustes

A crise aberta pela guerra na Ucrânia continua provocando a alta dos preços do petróleo nesta quinta-feira, 3 de março. O cenário pressiona os preços da gasolina e do diesel no Brasil, que alcançam defasagem de 25% em relação ao mercado internacional, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), quando a Petrobras completa 50 dias do último reajuste de preços. Às 8h34, os contratos futuros do petróleo Brent eram negociados com alta de 1,97%, a US$ 115,15 o barril. Já o petróleo WTI registrava alta de 2,7%, negociado a US$ 113,59 o barril.

ExxonMobil deixa megaprojeto na Rússia, e Petrobras avalia venda da UFN-III para Acron

Óleo e Gás

ExxonMobil deixa megaprojeto na Rússia, e Petrobras avalia venda da UFN-III para Acron

A petroleira americana ExxonMobil vai sair do projeto bilionário de exploração e produção de óleo e gás de Sakhalin-1, localizado na costa da ilha Sakhalin, no extremo oriente da Rússia, após o ataque russo à Ucrânia, iniciado na semana passada, informou a companhia nesta quarta-feira, 2 de março. No Brasil, a Petrobras ainda não tomou uma decisão definitiva sobre a venda de uma planta de fertilizantes no Mato Grosso do Sul para o grupo russo Acron. “A ExxonMobil opera o projeto Sakhalin-1 em nome de um consórcio internacional de empresas japonesas, indianas e russas. Em resposta aos eventos recentes, estamos iniciando o processo de descontinuação das operações e desenvolvendo medidas para sair do empreendimento Sakhalin-1”, comunicou a ExxonMobil.

Crise hídrica e vacina fazem mercado de gás crescer 29% no Brasil em 2021

Óleo e Gás

Crise hídrica e vacina fazem mercado de gás crescer 29% no Brasil em 2021

O acionamento termelétrico durante a crise hídrica, a recuperação econômica e a vacinação contra a covid-19 impulsionaram o mercado brasileiro de gás natural, que cresceu 28,8% em 2021, na comparação com o ano anterior, para 76,043 milhões de m³/dia, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Como esperado, o segmento de geração térmica apresentou a maior variação, de 51,73%, totalizando uma média de 33,975 milhões de m³/dia, no ano passado. No entanto, as classes industrial, comercial e automotiva apresentaram crescimentos superiores a 15%.

Funcionários da Eletrobras iniciam nova greve

Empresas

Funcionários da Eletrobras iniciam nova greve

Funcionários da Eletrobras iniciaram nova greve nesta sexta-feira, 25 de fevereiro. O movimento, que ocorre pouco mais de duas semanas após a suspensão de outra greve da categoria, foi aprovado em assembleia de empregados realizada ontem. Diferentemente da paralisação anterior, motivada por mudanças no plano de saúde, as razões oficiais para o novo movimento são a reivindicação do pagamento da Participação nos Lucros e resultados (PLR) de 2018, pagamento de sobreaviso, hora extra e ajuda de custo para o teletrabalho. Extraoficialmente, a greve é tida como uma reação à aprovação do início de privatização da Eletrobras, pelos acionistas da empresa em assembleia nesta semana.

Petrobras prevê receita de R$ 17 bi com térmicas contratadas em leilão

Empresas

Petrobras prevê receita de R$ 17 bi com térmicas contratadas em leilão

A Petrobras garantiu uma receita fixa de R$ 17 bilhões até 2041 com a contratação das termelétricas a gás natural Termorio e Ibirité, no leilão de reserva de capacidade realizado no fim do ano passado, afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Rodrigo Araujo, nesta quinta-feira, 24 de fevereiro. “Vale destacar que apenas a receita fixa contratada no último leilão de 2021 remunera adequadamente o nosso parque termelétrico”, disse o executivo, durante teleconferência com analistas e investidores sobre o resultado da companhia em 2021, um lucro líquido recorde de R$ 106,6 bilhões.

Preço do petróleo dispara com invasão russa à Ucrânia

Mercado energético

Preço do petróleo dispara com invasão russa à Ucrânia

Os preços internacionais do petróleo dispararam na madrugada desta quinta-feira, 24 de fevereiro, após a Rússia iniciar uma invasão a áreas da Ucrânia. O preço dos contratos futuros do petróleo Brent fechou o dia com alta de 2,31%, a US$ 99,08 o barril, após ter subido 8%, acima de US$ 105 o barril, na manhã de hoje. De acordo com agências de notícias, autoridades russas informaram que os alvos são instalações militares ucranianas. Por outro lado, a Ucrânia determinou o fechamento do espaço aéreo do país para voos civis e há relatos de explosões ouvidas em Kiev, capital ucraniana.