Rodrigo Polito

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Petrobras pode aprovar dividendos adicionais, dizem analistas

Mercado energético

Petrobras pode aprovar dividendos adicionais, dizem analistas

Com expectativa de um resultado forte no quarto trimestre de 2021, impulsionado pelo aumento das vendas de derivados de petróleo e a elevação do preço da commodity, a Petrobras pode distribuir dividendos adicionais com base no resultado do ano passado, de acordo com analistas do setor. A petroleira divulgará seu resultado do quarto trimestre e do consolidado de 2021 nesta quarta-feira, 23 de fevereiro, após o fechamento de mercado. “É bem provável que paguem mais dividendos”, afirmou um analista de mercado em condição de anonimato à MegaWhat.

Energisa não descarta novas aquisições em transmissão

Negócios

Energisa não descarta novas aquisições em transmissão

A Energisa pode fazer novas aquisições no setor de transmissão de energia, caso haja oportunidades, afirmou o diretor Financeiro da companhia, Mauricio Botelho, nesta sexta-feira, 18 de fevereiro. “Se tiver outra oportunidade de M&A [sigla em inglês para fusões e aquisições], podemos avançar em transmissão mais do que o previsto”, disse o executivo, durante teleconferência com analistas e investidores sobre o acordo para a aquisição da Gemini Energy, concessionária de linhas de transmissão no Pará e Amapá.

Empresas

Produção de gás da Petrobras cresce 5% em janeiro, diz ANP

A produção de petróleo da Petrobras cresceu cerca de 6% em janeiro, na comparação com dezembro do ano passado, alcançando 2,2 milhões de barris diários, de acordo com dados preliminares divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nesta quinta-feira, 17 de fevereiro. Pelos dados da agência, esta foi a primeira vez que a estatal produziu acima do patamar de 2,2 milhões de barris/dia, desde julho de 2021. A produção de gás natural da maior petroleira do país também cresceu no primeiro mês deste ano, alcançando 101,9 

Aneel consultará MME sobre eventual anulação de leilão de capacidade

Leilões

Aneel consultará MME sobre eventual anulação de leilão de capacidade

(Com Natália Bezutti) A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai consultar o Ministério de Minas e Energia (MME) sobre o interesse do governo na manutenção ou no cancelamento do resultado do leilão de reserva de capacidade realizado no fim do ano passado e que prevê investimentos de quase R$ 6 bilhões na implantação dos empreendimentos contratados. O questionamento da autarquia deve-se ao fato de sete dos 17 vencedores do leilão só terem tido condições de participar da disputa por força de liminar permitindo um custo variável unitário (CVU) superior ao teto estipulado no edital, de R$ 600 por megawatt-hora (MWh). Na prática, a contratação desses empreendedores representa falta de isonomia no certame. “A Aneel é cumpridora da política pública. A política pública foi estabelecida dando uma diretriz de contratação. O 

Eletrobras adia divulgação de balanço em meio à privatização

Empresas

Eletrobras adia divulgação de balanço em meio à privatização

A Eletrobras adiou, de 23 de fevereiro para 14 de março, a divulgação das demonstrações financeiras referentes ao quarto trimestre de 2021. No comunicado ao mercado relativo ao assunto, divulgado na noite de segunda-feira, 14 de fevereiro, a elétrica não informou o motivo para a alteração da data. O adiamento da divulgação ocorre em um momento delicado para a definição do plano de privatização da companhia. Nesta terça-feira, 15 de fevereiro, está prevista a sessão extraordinária do Tribunal de Contas da União (TCU) que julgará os valores estimados pelo governo para o plano de desestatização da maior elétrica da América Latina.

Incentivos podem ditar avanço da eólica offshore no Brasil

Eólica

Incentivos podem ditar avanço da eólica offshore no Brasil

(Com Natália Bezutti) O decreto nº 10.946/2022, que trata do aproveitamento de recursos por usinas eólicas offshore, abriu caminho para a regulamentação da atividade no país. Especialistas, no entanto, entendem que também serão necessários incentivos regulatórios e econômicos para o desenvolvimento da tecnologia no cenário brasileiro. “Foi dado um primeiro passo para ter um adequado nível regulatório”, afirmou Rafaela Guedes, do núcleo de energia do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), com relação ao decreto. “Tem que haver incentivos que possam ir reduzindo os custos da eólica offshore”, completou a especialista. A versão preliminar do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, em consulta pública, considera um custo de implantação de R$ 9,8 mil a R$ 18,6 mil por quilowatt (kW) instalado da eólica offshore. Essa faixa de valores seria inferior apenas às estimadas para a fonte nuclear (de R$ 22 mil a R$ 29,4 mil por kW) e a tecnologia de incineração de resíduos sólidos urbanos (entre R$ 14,5 mil e R$ 27 mil por kW).