Rodrigo Polito

Rodrigo Polito

Em momento crítico, novo sistema de transmissão aumenta governança do setor, diz MME

Transmissão

Em momento crítico, novo sistema de transmissão aumenta governança do setor, diz MME

O início de operação antecipado de um novo sistema de transmissão de energia, que ampliará em 25% a capacidade de intercâmbio entre o Nordeste e o Sudeste, em um momento crítico de atendimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN), aumenta a governança do setor elétrico brasileiro, afirmou o ministro de Minas e Energia, neste sábado, 11 de setembro. “Estamos fortalecendo a governança do SIN. Essa linha [de transmissão], no momento, é muito importante para termos a segurança energética necessária ao fornecimento de energia para todos os consumidores brasileiros”, disse o ministro, durante cerimônia de inauguração do sistema, em Janaúba, no Norte de Minas Gerais.

Petrobras prevê iniciar operação de UPGN no GasLub em 2022

Óleo e Gás

Petrobras prevê iniciar operação de UPGN no GasLub em 2022

A Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) da Petrobras no GasLub (antigo Comperj) está prevista para entrar em operação em 2022, afirmou o presidente da estatal, o general Joaquim Silva e Luna, nesta sexta-feira, 10 de setembro. Com investimentos da ordem de R$ 2 bilhões, a unidade, localizada em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, terá capacidade de processamento de 21 milhões de m³/dia de gás do pré-sal.

Entidades industriais questionam verticalização do mercado de gás natural em SP

Óleo e Gás

Entidades industriais questionam verticalização do mercado de gás natural em SP

Associações ligadas à indústria de energia publicaram nesta sexta-feira, 3 de setembro, um manifesto contra o decreto 65.889/2021, publicado pelo governo de São Paulo, e a intenção do executivo estadual de antecipar em seis anos e meio a decisão sobre a prorrogação do contrato de concessão da distribuidora de gás natural Comgás. “Causa preocupação a recente publicação do decreto estadual nº 65.889/21, cujo teor cria inconsistências com o disposto na Lei do Gás, e a intenção do estado de São Paulo de antecipar em seis anos e meio a decisão acerca da prorrogação do contrato de concessão da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), introduzindo no aditivo regras que vão na direção da regionalização e verticalização, com impactos sobre a eficiência, a competitividade e a garantia do suprimento de gás natural”, alegam as entidades na nota.

Aprovação de MP que cria autoridade de segurança nuclear é importante passo para a estabilidade regulatória, diz Abdan

Geração

Aprovação de MP que cria autoridade de segurança nuclear é importante passo para a estabilidade regulatória, diz Abdan

A aprovação pela Câmara dos Deputados da Medida Provisória 1.049/2021, que cria a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), na última quinta-feira, 2 de setembro, é um importante passo para garantir a estabilidade de regras no setor nuclear brasileiro. A avaliação é da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan). Um ponto-chave do texto é a segregação das atividades de monitoramento, regulação e fiscalização das atividades e instalações nucleares no Brasil a partir do desmembramento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Na prática, essas atribuições passarão a ser da ANSN. A medida é vista como fundamental pelo mercado, que avalia as oportunidades de investimentos que devem surgir com os planos do governo de adicionar entre 8 gigawatts (GW) e 10 GW de usinas nucleares até 2050.

Equatorial Energia vence leilão da concessão de saneamento básico do Amapá

Empresas

Equatorial Energia vence leilão da concessão de saneamento básico do Amapá

O grupo Equatorial Energia, por meio do consórcio Marco Zero, venceu nesta quinta-feira, 2 de setembro, o leilão da concessão da prestação de serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário do Estado do Amapá. O consórcio, do qual a companhia possui 80% de participação, ofereceu um deságio em relação à tarifa de referência de 20% e um valor de outorga de  R$ 930 milhões. O outro sócio do consórcio é a SAM Ambiental e Engenharia (20%).

Mesmo com reajuste, déficit da conta das bandeiras tarifárias pode chegar a R$ 5,5 bi no fim do ano

Distribuição

Mesmo com reajuste, déficit da conta das bandeiras tarifárias pode chegar a R$ 5,5 bi no fim do ano

O valor estipulado para o novo patamar de bandeira tarifária, chamado de “escassez hídrica”, de R$ 14,20 para cada 100 kWh consumidos, entre setembro deste ano e abril de 2022, vai antecipar a cobrança de um custo de geração que seria repassado ao consumidor apenas nos processos tarifários anuais. Estimativas da MegaWhat Consultoria, porém, indicam que, mesmo com o aumento do valor da bandeira, haverá déficit na arrecadação da conta das bandeiras tarifárias este ano. Segundo Ana Carla Petti, co-CEO da MegaWhat, os cálculos indicam que, com o novo patamar da bandeira tarifária, o déficit da conta das bandeiras tarifárias deve chegar a algo entre R$ 5 bilhões e R$ 5,5 bilhões no fim deste ano. Para que fosse zerado o déficit este ano, o valor da bandeira tarifária deveria ser da ordem de R$ 18 por cada 100 kWh consumidos, o que significaria um reajuste de quase 100%, em relação ao preço que estava sendo praticado para a bandeira vermelha – patamar 2.