Combustíveis

Alta do petróleo aumenta pressão sobre preço de combustíveis

A elevação do câmbio, da cotação do petróleo e dos preços de referência da gasolina e do diesel no mercado internacional ampliou a defasagem dos preços dos combustíveis no Brasil, de acordo com especialistas. Em tese, este cenário pode levar a um novo reajuste dos preços.

Posto fechado em Brasília com o estoque de combustíveis e gás de cozinha zerados.Foto Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Posto fechado em Brasília com o estoque de combustíveis e gás de cozinha zerados.Foto Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A elevação do câmbio, da cotação do petróleo e dos preços de referência da gasolina e do diesel no mercado internacional ampliou a defasagem dos preços dos combustíveis no Brasil, de acordo com especialistas. Em tese, este cenário pode levar a um novo reajuste dos preços.

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem do preço do diesel em relação à paridade de preço internacional (PPI) está em 11%, em média, ou R$ 0,39 por litro. No caso da gasolina, a defasagem é de 8% (R$ 0,27/litro).

Segundo a entidade, esse cenário praticamente inviabiliza economicamente as operações de importação de combustíveis. “As defasagens aumentaram muito. Espero que a Petrobras anuncie reajustes”, afirmou o presidente da Abicom, Sergio Araujo, à MegaWhat.

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A Ativa Investimentos calcula que, no caso da gasolina, a defasagem do preço doméstico em relação ao internacional está ainda maior, em 13%, fruto principalmente da alta no preço do barril do petróleo Brent, que está próximo do patamar de US$ 83, nesta sexta-feira, 7 de janeiro.

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“Contudo, para prazos mais dilatados, a previsibilidade reduz-se consideravelmente já que o preço do petróleo e o câmbio são as variáveis que determinam a dinâmica dos preços domésticos”, informou a Ativa, em nota.

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