Biocombustíveis

RN receberá planta piloto para testar produção de biomassa com captura de CO2

O Rio Grande do Norte pode se tornar o primeiro estado do Brasil com infraestrutura disponível para estudos do uso da captura de dióxido de carbono (CO₂) para produção de biomassa, através da recirculação química. A informação é do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), que receberá uma planta piloto para realização de experimentos.  

RN receberá planta piloto para testar produção de biomassa com captura de CO2

O Rio Grande do Norte pode se tornar o primeiro estado do Brasil com infraestrutura disponível para estudos do uso da captura de dióxido de carbono (CO₂) para produção de biomassa, através da recirculação química. A informação é do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), que receberá uma planta piloto para realização de experimentos.  

“Estudos na área de recirculação química abrem novas perspectivas de aplicação e agregação de valor para produtos de alto potencial energético, como a biomassa, ao mesmo tempo em que apontam caminhos para redução de emissões de CO₂, o mais abundante gás do efeito estufa, nos processos produtivos”, diz o diretor regional do Senai-RN e do ISI-ER, Rodrigo Mello.  

Segundo o instituto, as atividades de preparo serão desenvolvidas até 31 de janeiro, na cidade de Zaragoza, na Espanha. Por meio de cooperação com o Instituto de Carboquimica (ICB) do centro de pesquisa público vinculado ao Conselho Nacional de Pesquisa Espanhol (CSIC), integrantes da equipe técnica e de pesquisa do ISI acompanharão in loco a montagem, o comissionamento e os testes iniciais para o envio da estrutura para o Brasil.  

A recirculação química é uma tecnologia que permite a captura do CO₂, ou seja, a retenção do gás, em vez da liberação prejudicial à atmosfera, em processos de reforma e combustão de combustíveis fósseis. 

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“[Nossa] expectativa é que a infraestrutura venha para complementar os equipamentos e processos já existentes no Instituto, com o objetivo de captar projetos em novas rotas tecnológicas e contribuir com a ascensão da tecnologia para níveis comerciais”, diz o pesquisador líder do Laboratório de Sustentabilidade do ISI-ER, Juan Ruiz.