Biocombustíveis

Usinas de biometano financiam R$ 230 milhões junto ao BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou investimento de cerca de R$ 230 milhões em dois novos projetos para produção de biometano.

Usinas de biometano financiam R$ 230 milhões junto ao BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou investimento de cerca de R$ 230 milhões em dois novos projetos para produção de biometano.

O primeiro deles é a usina Essencis Biometano, joint-venture da Solví Essencis Ambiental e Ecometano, subsidiária da MDC. O projeto será instalado no aterro sanitário de Caieiras, considerado o maior da América Latina e terceiro maior do mundo. A usina terá capacidade de produção de 68 mil m³ de biometano por dia e deve evitar a emissão de 43 mil toneladas de CO2 equivalente por ano. A previsão de inauguração é primeiro semestre de 2024.

A produção da unidade será comercializada com a Ultragaz e a Neogás, com entrega em gás natural comprimido via modal rodoviário.

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O negócio receberá financiamento de R$ 93,8 milhões, sendo R$ 53,7 milhões do Programa Fundo Clima e R$ 40,2 milhões do BNDES Finem, tradicional linha do Banco para financiamento a empreendimentos. O valor financiado corresponde a cerca de 80% do investimento total. Esta é a primeira planta de biometano do Grupo Solví e a terceira da MDC.

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O segundo projeto é da empresa Cocal Energia, que receberá financiamento de R$ 135 milhões para a implantação de uma planta de biogás em Paraguaçu Paulista (SP). O financiamento é proveniente do Fundo Clima e corresponde a 60% do valor total a ser investido no projeto.

A planta utilizará insumos oriundos da produção de álcool e açúcar para gerar o biometano, a uma capacidade de até 60 mil m³/dia. A redução estimada de emissões de gases de efeito estufa é de mais de 10 milhões de toneladas de carbono ao longo de 19 anos.

Todo o biometano produzido pela usina da Cocal será distribuído via GNC (cilindros transportados por meio de carretas), possibilitando o atendimento a clientes industriais e comerciais em todo o território nacional. Parte da produção será utilizada pelo próprio Grupo Cocal para atender a demanda por combustível de sua frota de veículos (caminhões, colhedores e tratores) durante a safra, com respectiva diminuição no consumo de diesel.