Combustíveis

Brasil pode liderar a produção de hidrogênio verde no mundo, aponta PwC

Pesquisa da consultoria PwC Brasil aponta potencial renovável da matriz energética brasileira como um dos pontos mais relevantes para que o país lidere a produção de hidrogênio verde no mundo. De acordo com a avaliação da empresa, o Brasil já deu os primeiros passos com as portarias que tratam da fonte eólica offshore, mas a regulamentação ainda precisa ser consolidada.

Brasil pode liderar a produção de hidrogênio verde no mundo, aponta PwC

Pesquisa da consultoria PwC Brasil aponta potencial renovável da matriz energética brasileira como um dos pontos mais relevantes para que o país lidere a produção de hidrogênio verde no mundo. De acordo com a avaliação da empresa, o Brasil já deu os primeiros passos com as portarias que tratam da fonte eólica offshore, mas a regulamentação ainda precisa ser consolidada.

“Sendo um dos países líderes no potencial de produção de hidrogênio verde, o Brasil está muito bem-posicionado. Além de oferecer recursos naturais em abundância e a preços competitivos, o país também tem boa localização geográfica para exportar para a Europa. A região Nordeste se destaca neste contexto, especialmente os estados do Ceará e de Pernambuco. Fora da região, o Rio de Janeiro também tem conduzido projetos importantes para a produção de hidrogênio verde”, comenta Adriano Correia, sócio da PwC Brasil e responsável pelo estudo.

A pesquisa ainda aponta que os maiores desafios para o hidrogênio verde no país, além da melhora na regulação, seriam os custos de produção e a viabilidade para o desenvolvimento da infraestrutura necessária. Quanto a isso, a empresa indica uma tendência mundial de queda nos preços e a necessidade de garantir uma demanda mínima estável ao longo prazo.

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De acordo com o estudo, as projeções de demanda podem variar devido a diferentes premissas, como desenvolvimento das atividades econômicas, demanda global de energia e preços de renováveis, por exemplo. Nesse sentido, deve haver planejamento e construção da infraestrutura para uso de hidrogênio em grande escala, que deve ser construída em paralelo à crescente demanda e custos menores.

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Para Adriano Correia, “os cenários de moderada e alta ambição apresentam uma demanda de hidrogênio mais forte a partir de 2030 e outro forte aumento a partir de 2035. Para cumprir as metas climáticas de Paris, o planejamento da infraestrutura deve começar agora”.