Combustíveis

Com frio atípico e aumento da demanda, Argentina compra GNL da Petrobras

O governo argentino comprou 44 mil metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL) da Petrobras para atender o aumento da demanda interna, que cresceu devido ao frio atípico região.  Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 29 de maio, o porta-voz da Argentina, Manuel Adorni, disse que a procura na região passou de 44 milhões de metros cúbicos por dia para cerca de 70 milhões de metros cúbicos “de repente”.

Com frio atípico e aumento da demanda, Argentina compra GNL da Petrobras

O governo argentino comprou 44 mil metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL) da Petrobras para atender o aumento da demanda interna, que cresceu devido ao frio atípico região.  Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 29 de maio, o porta-voz da Argentina, Manuel Adorni, disse que a procura na região passou de 44 milhões de metros cúbicos por dia para cerca de 70 milhões de metros cúbicos “de repente”.

“Estamos no outono mais frio desde 1980, isso não era previsto, e temos uma forte procura por gás. Também temos situações excepcionais, como a limitação da importação de energia do Brasil e a liberação de reservatório, sendo necessária a incorporação de volumes de GNL a preços de mercado”, afirmou o secretário de Energia argentino, Eduardo Chirillo, pelo X (antigo Twitter).

Segundo Chirillo, o governo anterior havia negociado uma redução do gás importando com outros países. Contudo, como a demanda cresceu no período, um acordo foi firmado com a Petrobras para dar assistência ao país nos meses de agosto e setembro.

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Um navio com o GNL da Petrobras deveria entregar a primeira carga na Argentina na manhã desta quarta-feira. No entanto, a estatal brasileira contestou a carta de crédito obtida pelo governo com um banco internacional na sexta-feira, 24 de maio, atrasando o desembarque. Na coletiva, Adorni afirmou que a Petrobras já confirmou o pagamento e que a entrega do combustível deve ser normalizada na noite desta quarta.

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De acordo com o porta-voz, o governo está planejando um esforço adicional “para que não ocorram outros inconvenientes durante o inverno”, que começa em 20 de junho.