A parcela de produção de petróleo que cabe à União, nos contratos sob regime de partilha, foi de 17 mil barris de barris por dia (bpd) em janeiro, volume 21% maior ao de dezembro de 2021 e o maior da série histórica, que acontece desde 2017. As informações constam no Boletim Mensal de Contratos de Partilha de Produção (CPP), divulgado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).
Segundo o boletim, o resultado reflete o início do Sistema de Produção Antecipada – 2 (SPA-2) na área de desenvolvimento de Mero. Do total de 17 mil bpd, 6,4 mil foram produzidos no contrato de partilha de Libra, 5,8 mil bpd foram fabricados pelo contrato de Búzios e 4,5 mil bpd pelo contrato de Entorno de Sapinhoá. No CPP Tartaruga Verde Sudoeste, o excedente em óleo da União continua sendo destinado à quitação do acerto de contas com o operador pela redeterminação do Acordo de Individualização da Produção (AIP).
A produção total destes quatro contratos, que inclui a parcela da União, foi de 466 mil bpd, mesmo patamar em relação ao mês anterior.
No início de janeiro, a PPSA já havia informado que no ano passado arrecadou R$ 1,22 bilhão para a União, 74% a mais em comparação a 2020. Desde o início da série histórica, em 2017, a produção acumulada no regime de partilha de produção soma 125 milhões de barris de petróleo.
Gás natural
Em relação ao gás natural com aproveitamento comercial, os contratos em regime de partilha de produção apresentaram produção com média diária de 847 mil m³/dia em três contratos, redução de 41% na comparação com dezembro do ano passado, por conta de problemas operacionais no campo de Búzios.
O excedente da União no gás natural foi de 126 mil m³/dia, sendo 117 mil m³/dia referente ao Entorno de Sapinhoá e 9 mil m³/dia a Búzios. Em relação ao mês anterior, a média diária do total do gás natural teve um aumento de 13%, devido à normalização da produção após parada programada de 14 dias do FPSO Cidade de São Paulo, no Entorno de Sapinhoá. E em Tartaruga Verde Sudoeste, o excedente em gás da União continua sendo destinado à quitação do “Acerto de Contas” com o operador pela redeterminação do AIP. Mero, até o momento, não possui previsão de comercialização do gás natural.
Desde 2017, a produção acumulada soma 414 milhões de m³ de gás natural com aproveitamento comercial. Na série histórica, o excedente em gás natural da União soma 105,8 milhões de m³.