A PGNiG, empresa polonesa de óleo e gás, informou que foi notificada pela russa Gazprom sobre a suspensão total dos seus contratos de envio de gás por meio do gasoduto de Yamal. A interrupção começará a partir de amanhã, 27 de abril.
No comunicado, a PGNiG afirma que, apesar da suspensão, a estratégia de diversificação das fontes implementada pelo governo da Polônia garantiu a oferta de gás natural no país, com os estoques abastecidos em cerca de 80%.
Além da produção nacional de gás natural, a demanda polonesa será atendida por conexões com países ao Sul e ao Oeste, além do terminal de regaseificação de GNL localizado em Świnoujście, próximo da fronteira com a Alemanha.
Segundo a Reuters, a Polônia importa 10,2 bilhões de metros cúbicos de gás com a Gazprom por ano, o que representa cerca de metade da demanda do país.
Mais cedo, o governo polonês anunciou sanções sobre 50 companhias e oligarcas russos, em uma medida para tentar aumentar a pressão sobre o governo do presidente Vladimir Putin em relação à invasão da Ucrânia. A Gazprom está no grupo dos alvos das medidas, assim como as gigantes russas Akron, de fertilizantes, e SUEK Polska e KTK Polska, de carvão.