![Oleoduto entre Rússia e Cazaquistão sofre danos e faz disparar preço do óleo Oleoduto entre Rússia e Cazaquistão sofre danos e faz disparar preço do óleo](https://megawhat.energy/wp-content/plugins/seox-image-magick/imagick_convert.php?width=904&height=508&format=.jpg&quality=91&imagick=uploads.megawhat.energy/2024/05/Oleoduto-terminal-Sao-Sebastiao-Oleo-e-Gas-Foto-Agencia-Petrobras-1.jpg)
O oleoduto que liga campos de petróleo do Cazaquistão com o porto de Novorossiysk, na costa russa do Mar Negro, parou de funcionar nesta quarta-feira (23) devido a danos causados por uma tempestade. Com isso, o preço do barril de petróleo tipo Brent voltou a subir e atingiu valores acima de US$ 120, representando uma alta de 5,93%.
Segundo comunicado oficial do Caspian Pipeline Consortium (CPC), grupo russo titular da instalação, os danos não puderam ser reparados por conta do mau tempo, de forma que o gasoduto ainda se encontra totalmente fora de operação.
Além disso, o grupo informou que o suprimento das partes necessárias ao reparo está difícil no mercado atual, de forma que o consórcio “deve anunciar uma potencial redução tripla nas quantidades de óleo transportadas pelos carregadores no futuro próximo”.
Esse incidente reforça o receio internacional de que a Rússia interrompa suprimentos de energia, mas tais questões políticas e as atuais sanções ao país podem fazer com que o problema do oleoduto se estenda, principalmente no que diz respeito ao suprimento de peças necessárias ao reparo das instalações.
Em reunião ministerial televisionada, o presidente russo Valdimir Putin abordou as dúvidas sobre o fornecimento de energia a partir da Rússia, afirmando que o país “continuará, é claro, a fornecer gás natural de acordo com volumes e preços fixados em contratos previamente celebrados”.
Entretanto, Putin decidiu “aplicar um conjunto de medidas para passar para o pagamento em rublos do nosso gás fornecido a países hostis”, pois “não faz sentido para nós vendermos nossos bens à União Europeia e aos Estados Unidos e recebermos os pagamentos em dólar, euro e várias outras moedas”.