Combustíveis

Raízen quer crescer em renováveis e expandir seus negócios em GD, eletromobilidade e E2G

Com um modelo de negócio one-stop shop, a Raízen pretende diversificar seu portfólio de negócios e crescer no mercado de renováveis com foco em três áreas: produtividade agrícola para produção do etanol de segunda geração (E2G), eletromobilidade e comercialização de energia renovável.

Raízen quer crescer em renováveis e expandir seus negócios em GD, eletromobilidade e E2G

Com um modelo de negócio one-stop shop, a Raízen pretende diversificar seu portfólio de negócios e crescer no mercado de renováveis com foco em três áreas: produtividade agrícola para produção do etanol de segunda geração (E2G), eletromobilidade e comercialização de energia renovável.

A Raízen Power, unidade de negócio da companhia voltada à energia, comercializa 2,2 GW médios para mais de 24 mil consumidores e conta com 53 sites de geração distribuída, três mil veículos elétricos (EV) e serviços de carregadores elétricos com parceiras em rodovias do Brasil.

Nos próximos anos, a companhia pretende alcançar 25% do market share nacional em eletromobilidade e expandir suas plantas de geração distribuída para 250 plantas, atendendo 6 milhões de consumidores em todas as classes de consumo no Brasil.

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Para atingir a meta, a empresas anunciou recentemente uma parceria com a Audi e com a Porsche para ampliar as redes de carregamento de veículos elétricos das montadoras. Já em geração, a Raízen fez um aporte na Reverde, startup que oferece GD na modalidade de geração compartilhada para pessoas físicas.

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De acordo com Rafael Rebello, diretor de Vendas e Marketing de Energias Renováveis da Raízen, o investimento na Reverde, alinhado com as 53 plantas da companhia, devem ajudar a escalar o portfólio em geração distribuída para atender consumidores de todos os tamanhos.

Hoje, a Raízen conta com 350 MW em usinas prontas ou em construção e tem em mãos uma capacidade superior a 1 GW em pareceres de acesso. As usinas devem ficar prontas nos próximos 12 meses e estão situadas em diversas regiões do Brasil.

“Nossa ideia é usar as plantas de GD para atingir a pessoa física. Estamos sempre olhando investimentos em startups, que ajudem a acelerar esse crescimento, mas também analisamos oportunidade de desenvolvimento interno”, afirmou Rebello

Em relação à produção de biocombustíveis, a Raízen pretende aumentar em 8,8% a moagem de cana-de-açúcar no ciclo 2022/2023, saindo dos 73,5 milhões de toneladas do último ciclo para 80 milhões de toneladas na temporada 2023/2024, iniciada em abril.

Na operação do último ciclo, cerca de 30 milhões de litros foram dedicados para a produção do etanol de segunda geração. Segundo Francis Queen, vice-presidente executivo de Etanol, Açúcar e Bionergia, a companhia pretende alcançar oito plantas de E2G até o final do ano, e das quais, cinco estão em construção, com uma capacidade de 82 milhões de litros por safra. As unidades estão localizadas nos municípios paulistas de Guariba, Valparaíso, Barra Bonita, Morro Agudo e Andradina.

Com a meta de construir cerca de duas plantas por ano, a empresa visa atingir 20 novas usinas com uma produção de 1,6 bilhão de litros por safra até 2031. O desenvolvimento das unidades deve demandar um investimento de R$ 24 bilhões.

El Niño

Segundo Queen, o El Niño deve afetar a colheita da safra no último ciclo. Para superar os efeitos negativos de um possível início do fenômeno climático, Mussa afirmou que a companhia está se organizando em várias regiões para migrar a colheita diante de um cenário de muita chuva.

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