Combustíveis

SP fecha acordo para frota a hidrogênio; Tarcísio diz que estado quer liderar transição energética

O Governo de São Paulo firmou um acordo com a Great Wall Motor Brasil (GWM) de desenvolvimento de projetos para introdução de frotas movidas a hidrogênio no estado. O novo complexo automotivo em Iracemápolis terá capacidade produtiva de 100 mil veículos por ano e vai gerar 2 mil novos empregos diretos até 2025. Pelo acordo, o estado e a GWM vão estudar conjuntamente a implantação de uma rota logística para veículos a hidrogênio e identificação de parceiros para geração e fornecimento do combustível verde a partir de fontes renováveis, como o etanol.

O novo ministro da Infraestrutura Tarcisio Gomes de Freitas, fala à imprensa, no CCBB.
O novo ministro da Infraestrutura Tarcisio Gomes de Freitas, fala à imprensa, no CCBB.

O Governo de São Paulo firmou um acordo com a Great Wall Motor Brasil (GWM) de desenvolvimento de projetos para introdução de frotas movidas a hidrogênio no estado. O novo complexo automotivo em Iracemápolis terá capacidade produtiva de 100 mil veículos por ano e vai gerar 2 mil novos empregos diretos até 2025.

Pelo acordo, o estado e a GWM vão estudar conjuntamente a implantação de uma rota logística para veículos a hidrogênio e identificação de parceiros para geração e fornecimento do combustível verde a partir de fontes renováveis, como o etanol.

“Com um investimento total planejado de R$ 10 bilhões no nosso estado, a GWM está trazendo tecnologia e mais 2 mil empregos”, disse o governador do estado, Tarcísio de Freitas.

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O compromisso foi firmado durante visita do governador à planta da GWM na Região Metropolitana de Piracicaba. O termo de engajamento é implementado por intermédio da InvestSP, a agência de fomento do governo estadual.

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“São Paulo quer ser líder no processo de transição energética. Temos um grande potencial do estado no etanol, que é a ponte para termos veículos movidos a partir de hidrogênio e que vão ser muito viáveis na questão de carga. Será uma revolução no transporte brasileiro, a tecnologia está aí e, com uma dose de incentivo, vamos ter usinas de etanol produzindo também o hidrogênio verde. Vamos fechando as pontas da economia circular e, no final, proporcionando essa grande revolução energética. Todo o Brasil vai ganhar muito com isso”, afirmou Tarcísio.

O governo também se compromete a engajar as universidades estaduais na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de descarbonização das cadeias de transportes.

“Acreditamos que o Brasil vai continuar se consolidando como referência global em matriz energética sustentável. A GWM pretende contribuir com o desenvolvimento das melhores tecnologias de eletrificação no país utilizando a liderança industrial do estado de São Paulo”, diz Ricardo Bastos, diretor de Assuntos Institucionais da GWM Brasil.

A GWM está investindo mais de R$ 10 bilhões para transformar a antiga fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis em um polo de veículos híbridos e elétricos para toda a América Latina.

A previsão da montadora é iniciar a fabricação dos novos modelos em 2024, com um portfólio baseado em picapes médias e SUVs híbridos e flex.

A GWM está priorizando novas fontes de energia, como biocombustíveis e motores elétricos ou a hidrogênio, em substituição à gasolina e ao diesel. A fábrica de Iracemápolis deverá ser a maior da GWM no hemisfério ocidental.