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Banco Fibra lança comercializadora de energia para ampliar soluções financeiras no setor

Mauricio Ruiz, executivo à frente da Fibra Energy | Foto: divulgação Fibra Energy
Mauricio Ruiz, executivo à frente da Fibra Energy | Foto: divulgação Fibra Energy

O Banco Fibra, instituição com 37 anos de atuação, acaba de lançar sua comercializadora de energia, a Fibra Energy. O movimento reforça a estratégia de oferecer mais soluções para sua carteira de clientes, em grande maioria consumidores no mercado livre de energia, e visa ampliar as possibilidades de produtos para geradores, consumidores e comercializadoras no mercado livre.

A decisão de criar a Fibra Energy surgiu da oportunidade de aproveitar a capilaridade e o relacionamento do Banco com a cadeia produtiva do Grupo CSN e outras grandes empresas, com a entrega de produtos específicos e alinhados à complexidade do mercado de energia. A decisão partiu do CEO do Banco, Arno Schwarz, que viu que os clientes do Fibra demandavam a mesa de energia. “A maioria dos clientes do Banco, está no mercado de energia”, disse Mauricio Ruiz, executivo à frente da operação.

A escolha foi montar a operação do zero, privilegiando o controle sobre processos, compliance e integração com o Banco, e evitando custos e prazos elevados de aquisição de estruturas já existentes no mercado. A estrutura vai permitir à Fibra Energy atender os clientes de forma robusta, com segurança, além de aumentar a presença da instituição no mercado.

“Montar do zero nos deu flexibilidade para criar um modelo alinhado ao perfil do Fibra, oferecendo contratos e garantias sólidas em todas as transações”, disse Ruiz, que antes do Fibra acumulou experiência no mercado de energia nas empresas independentes Skopos e Safira, e atuou como trader em gestoras no mercado financeiro.

Diferente de casas comerciais tradicionais ou mesmo de bancos que apostam em trading ativo, a Fibra Energy atua como um braço de soluções financeiras para o mercado de energia.

Entre os produtos que devem ser negociados estão operações de pré-pagamento, financiamento para consumidores, geradores e comercializadoras, além de produtos como cessão de contratos com marcação a mercado positivo e swaps temporais, que ajudam na gestão de caixa e no alinhamento financeiro dos clientes.

“A Fibra Energy oferecerá liquidez aos clientes do Banco, que poderão cotar a compra e venda de energia diretamente com nossa mesa, garantindo competitividade de preços”, afirmou.

Próximos passos

A comercializadora está em fase final de abertura de limites com contrapartes e espera iniciar as operações em julho. As autorizações necessárias já foram concedidas, incluindo Aneel, CCEE e Banco Central.

O fato de estar inserida no Grupo CSN, um dos maiores conglomerados industriais do país, confere à Fibra Energy acesso privilegiado a contrapartes e produtos restritos a casas de grande porte, um diferencial importante para a competitividade da mesa. Além disso, o Banco conta com uma estrutura de cerca de 25 a 30 gerentes comerciais que funcionarão como força comercial para expandir o alcance da comercializadora.

“O Banco tem um crivo rigoroso para aprovação de crédito, o que garante segurança nas operações e reduz riscos”, disse Ruiz.

Além da oferta aos atuais clientes do Banco, a Fibra Energy também terá como missão captar novos clientes, especialmente de segmentos ainda pouco atendidos pelo Fibra, como empresas de geração hidrelétrica, solar e eólica. “A ideia da mesa de energia também é trazer novos clientes para o Banco”, completou.