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O mercado livre de energia elétrica no Brasil está em plena transformação, com mudanças regulatórias que impactam diretamente comercializadoras, geradores e consumidores. Em 2024, a abertura para consumidores de alta tensão (Grupo A) resultou em um aumento expressivo no número de migrações. Em 2026, pode ser a vez dos consumidores de baixa tensão não residenciais entrarem no Ambiente de Contratação Livre (ACL).
Diante desse cenário, 2025 será um ano estratégico. Comercializadoras, consumidores e empresas do setor elétrico precisarão se preparar para uma nova fase do mercado, com desafios operacionais e oportunidades comerciais significativas. Este artigo analisa os aprendizados de 2024, as expectativas para 2026 e como o setor deve se estruturar ao longo de 2025 para aproveitar essa transição da melhor forma possível.
2024: O primeiro passo para a expansão do mercado livre
A abertura do mercado livre para todos os consumidores de alta tensão (Grupo A) começou em janeiro de 2024, permitindo que empresas de médio e grande porte pudessem escolher seus fornecedores de energia. O impacto foi imediato: ao longo do ano, 23.698 consumidores migraram para o ACL, um volume recorde que triplicou em relação a 2023 (CCEE).
Atualmente, o Grupo A possui cerca de 202.000 unidades consumidoras (CCEE), e a taxa de conversão anual registrada em 2024 foi de aproximadamente 11,7%, com uma média mensal de 0,98%. Esse percentual mostra que ainda há espaço para crescimento, e a tendência é que esse movimento continue em 2025.
2026: A próxima onda de abertura e suas oportunidades
A partir de 1º de janeiro de 2026, está prevista a abertura do mercado livre para consumidores de baixa tensão (exceto residenciais e rurais). Isso significa que pequenas indústrias e comércios poderão negociar diretamente com comercializadoras, sem a intermediação das distribuidoras.
Esse novo modelo beneficiaria aproximadamente 6,4 milhões de consumidores industriais e comerciais, o que possibilitaria uma economia potencial de até R$ 17,8 bilhões por ano (Abraceel).
Se utilizarmos a taxa de conversão do Grupo A em 2024 (11,7%), podemos estimar que cerca de 748.800 consumidores migrem para o mercado livre ao longo de 2026, com um ritmo médio de 62.400 migrações mensais. Ou seja, podemos ter em um único mês até três vezes o volume de migrações de todo o ano de 2024. Isso exigirá uma adaptação rápida do setor, tanto em termos de capacidade operacional quanto no desenvolvimento de novas ofertas comerciais.
2025: O ano de preparação para a segunda onda de abertura
Com a possível abertura de 2026 se aproximando, 2025 será um ano importante para que comercializadoras e consumidores se preparem para essa transição. O volume esperado de migrações exigirá uma reestruturação do setor, tanto em atendimento comercial quanto em gestão operacional e regulatória.
1. Aceleração das migrações do Grupo A
O número de consumidores do Grupo A que ainda podem migrar é expressivo. Até julho de 2024, 31.430 empresas já haviam manifestado interesse na migração, um indicativo de que a demanda continuará crescendo (Abraceel). Em 2025, a expectativa é de um crescimento contínuo dessas migrações, impactando a estrutura das comercializadoras e da CCEE.
2. Captação antecipada de consumidores
As comercializadoras já começaram a se movimentar para atrair esses novos consumidores. A aquisição da startup Enliv pela Electra Energy mostra como as empresas estão investindo para capturar clientes da baixa tensão antes mesmo da abertura de 2026 (Infomoney).
Além disso, comercializadoras estão apostando em estratégias digitais e atendimento personalizado para facilitar o processo de migração e fidelizar esses novos consumidores. As negociações já começaram e devem se intensificar ao longo de 2025.
3. Tecnologia como pilar estratégico
A complexidade operacional das migrações exige sistemas integrados, capazes de lidar com grandes volumes de contratos e transações. Sistemas como os da Thunders desempenham um papel essencial ao oferecer integração direta com a CCEE, sistemas de ERP e CRM e outras plataformas do setor, garantindo que os processos sejam automatizados, seguros e eficientes.
Além disso, a capacidade de envio de dados em massa e a personalização dos módulos são diferenciais que permitem que comercializadoras e consumidores tenham mais controle sobre seus contratos, consumo e conformidade regulatória. Em um mercado onde a escala operacional será um fator crítico, contar com soluções flexíveis e conectadas é fundamental para manter a competitividade.
4. Capacitação e educação do mercado
A experiência do cliente será um diferencial competitivo fundamental. Empresas que investirem em capacitação interna e educação do consumidor terão um posicionamento mais forte para atrair e reter clientes. A transformação digital do setor elétrico já está em curso, e adaptar-se rapidamente a esse novo cenário será determinante para o sucesso no mercado livre (Thunders Blog).
Conclusão
O ano de 2025 representa uma janela de oportunidade única para que o setor se prepare para a possível abertura do mercado livre em 2026. Comercializadoras e consumidores que se anteciparem na captação de clientes, adotarem tecnologia eficiente e ajustarem suas operações estarão mais bem posicionados para colher os benefícios dessa transformação.
A expansão do mercado livre é um caminho sem volta. E aqueles que estiverem preparados não apenas sobreviverão a essa mudança, mas se destacarão como protagonistas dessa nova fase do setor elétrico brasileiro.
*Conteúdo oferecido pela Thunders Tecnologia