Branded content
A norueguesa Scatec, especializada em energia renovável em mercados emergentes, pretende investir na diversificação de seu portfólio e na inovação tecnológica para continuar crescendo no mercado brasileiro nos próximos anos, ao mesmo tempo em que ainda busca consumidores interessados em descarbonizar suas operações por meio de contratos de compra de energia (PPAs, na sigla em inglês) de longo prazo com empreendimentos renováveis incentivados.
Diversificar para crescer
Diante da perspectiva de fim do desconto pelo uso da rede para novos projetos, a Scatec, além de desenvolver os empreendimentos na carteira – que incluem um PPA assinado com a Statkraft em 2024 para uma planta solar de 142 MW, que deve ficar pronta já neste ano -, avalia investir em diversificar seu portfólio e hibridizar ativos existentes.
“Nosso foco é otimizar as operações e maximizar a eficiência de nossos ativos. Essa diversificação nos permite atender melhor à demanda crescente de PPAs e garantir maior resiliência aos desafios do setor”, afirmou Aleksander Skaare, diretor-geral da Scatec no Brasil.
Com isso, a empresa poderá para atender a uma demanda cada vez mais sofisticada dos consumidores.
A diversificação também está diretamente relacionada à estratégia de ampliação dos PPAs. Segundo Deborah Canongia, vice-presidente de novos negócios da Scatec na América Latina, o mercado de PPAs no Brasil, apesar de ter enfrentado desafios nos últimos anos, começa a dar sinais de recuperação, impulsionado pela transição energética das empresas. “Estamos vendo uma demanda crescente, especialmente de setores como data centers e indústrias que buscam eletrificar seus processos para reduzir emissões de carbono. Isso cria um ambiente mais favorável para fechar novos contratos e ampliar nossos investimentos”, disse.
Baterias, a grande aposta
As baterias estão no centro da estratégia da companhia para o Brasil em 2025, pelo avanço da discussão da regulamentação da tecnologia e pela expectativa da realização de um leilão de reserva de capacidade voltado para a contratação desses sistemas. Com uma vasta experiência internacional, a empresa já opera grandes projetos de armazenamento na África do Sul, Filipinas e Egito, e está pronta para “aplicar esse know-how no Brasil assim que a regulamentação avançar”, segundo Canongia.
“Baterias são um divisor de águas. Elas permitem maior eficiência na gestão de energia, otimizam a infraestrutura existente e ajudam a mitigar os impactos do curtailment. Estamos acompanhando de perto o avanço das regulações e nos posicionando para liderar esse mercado”, disse a executiva.
COP 30 e o impacto social e ambiental
A realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) no Brasil em 2025 também é vista como um catalisador para o setor, uma vez que o evento deve acelerar discussões cruciais, como a implementação de políticas claras para incentivos financeiros e regulamentação de armazenamento. “A COP30 traz um holofote global para a transição energética, e isso ajuda a impulsionar projetos e consolidar marcos regulatórios essenciais”, explicou Canongia.
Em paralelo, a Scatec manterá seu compromisso com o crescimento sustentável e o impacto social em suas operações, como o projeto Mulheres de Mendubim, que capacitou mulheres da comunidade local, no Rio Grande do Norte, para atuar na montagem eletromecânica de painéis solares.
“Queremos crescer de forma responsável, priorizando qualidade e segurança, e ampliando nosso impacto positivo nas comunidades em que atuamos”, concluiu Skaare.
*Conteúdo oferecido pela Scatec