A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a revisão do Custo Variável Unitário (CVU) das termelétricas Geramar I, Geramar II, Viana e Parnaíba IV, de titularidade da Eneva, com aplicação a partir de junho de 2025. Os despachos foram publicados nesta segunda-feira, 16 de junho, no Diário Oficial da União.
Os ativos integram o conjunto de térmicas antecipadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) do leilão de reserva de capacidade de 2021, que entrariam em vigência em julho de 2026, para agosto de 2025.
O CVU deverá ser atualizado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os valores aprovados serão aplicados por um período de 12 meses ou até o início de suprimento do LRCap 2021, o que ocorrer primeiro.
Novos custo
Localizada em Miranda do Norte, no Maranhão, a UTE Geramar I (165,87 MW), movida a óleo combustível, terá CVU de R$ 1.196,57/MWh, enquanto a Parcela de Custo Fixo (PCF) ficou em R$ $ R$ 836,06/MWh e o montante de geração necessário à recuperação dos custos fixos em 19.085 MWh.
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Também houve atualização do custo da UTE Geramar II, no valor de R$ 1.196,57/MWh; parcela de custo fixo no valor de R$ 810,75/MWh; e o montante de geração necessário à recuperação dos custos fixos, no valor de 19.085 MWh.
Os ativos comercializaram energia no 4º Leilão de energia nova de 2007, cujo suprimento abarca o período entre 1° de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2024, e foram licitados no leilão de reserva de capacidade na forma de potência de 2021.
Por sua vez, a UTE Viana, movida a óleo, terá CVU de R$ 1.141,59/MWh, com PCF de R$ 593,05/MWh e montante de geração necessário à recuperação dos custos fixos no valor de 19.985 MWh.
O projeto, localizado na cidade de Viana, no Espírito Santo, tem 174,6 MW de capacidade instalada e comercializou energia no 4º leilão de energia mova de 2007, cujo suprimento abarca o período entre 1° de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2024. A térmica também se sagrou vencedora no leilão de reserva de capacidade na forma de potência de 2021, com suprimento a partir de 1º de julho de 2026.
Já a termelétrica Parnaíba IV, teve o custo de acionamento aprovado de R$ 404,20/MWh, com o PCF de R$ 34,87/MWh; e o montante de geração necessário à recuperação dos custos fixos, no valor de 157.406 MWh.
