Voltalia registra pedido de outorga de eólicas na Bahia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o registro de requerimento de outorga de 264 MW de projetos eólicos no Nordeste brasileiro. 

A pedido da Voltalia Energia do Brasil, a Aneel aceitou o requerimento de outorga (DRO) das eólicas Pintada IX a X, e XIII a XV, totalizando 228 MW, localizadas no nos municípios de Umburanas e Ourolândia, Bahia. 

No Rio Grande do Norte, em Pedra Preta, recebeu resposta favorável a eólica Vento dos Angicos I, de 36 MW.

Foram extintos, ainda, os DROs das eólicas Parque Agreste, Parque Aniz, Parque Caíco, Parque Eugênia, Parque Firmiano I, Parque Firmiano III, Parque Gonçalo, Parque Juá, Parque Paraíso, Parque Pedra Furada, Parque Retiro, Parque Seio de Abraão e Parque Serra dos Mateus e das eólicas Serra da Ibiapaba VIb, VIIb, VIIIb e IXb. 

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O DRO é um passo anterior à outorga e permite que o agente solicite informação de acesso ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), bem como as licenças necessárias.  

PIE 

A agência também autorizou a implantação e exploração de diversas usinas solares fotovoltaicas, sob o regime de produção independente de energia elétrica (PIE). Com prazo de outorga de 35 anos, as usinas têm estabelecidos em 50% o percentual de redução a ser aplicado às tarifas de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição (Tust e Tusd).  

Da Cemig Geração e Transmissão, recebeu aval no PIE a UFV Três Marias I, de 60 MW, localizada no município mineiro de Três Marias.  

No Piauí, em São João do Piauí, foram autorizadas no PIE as UFVs Perseverance 1 a Perseverance 5, num total de 240,6 MW. Ainda no Nordeste, mas no município de Tauá, no Ceará, as UFVs Carnaúba I a Carnaúba V, que soma 240,6 MW, também entraram no regime.

Em Sergipe, receberam liberação sob o PIE as UFVs Japaratuba 1 a Japaratuba 4, somando 82,48 MW, situadas em Japaratuba.  

Geração

Entre os municípios de Cristalina e Luziânia, em Goiás, a PCH Gameleira recebeu autorização da autarquia para operar comercialmente a unidade geradora UG1, de 7 MW.

Também no estado, mas da fonte solar, a UFV Josidith Leopoldo de Bulhoes obteve o aval para a UG1, de 0,75 MW. Já no Espírito Santo, a liberação foi para a UG1, de 0,75 MW, da UFV Vitoria Stone, localizada em Serra.  

No Rio Grande do Norte (RN) foi liberada a operação da UG11, de 4,2 MW, eólica Anemus Wind 2, situada entre os municípios de Currais Novos e São Vicente, Rio Grande do Norte, sob responsabilidade da 2W Ecobank.

Ainda no estado, mas nas cidades de Pedro Avelino, Angicos e Fernando Pedroza, a AES Brasil recebeu o mesmo aval para as UG1 a UG8, totalizando 45,6 MW, da eólica Cajuína A3, e para as UG3 e UG5, num total de 8,6 MW, da eólica Cajuína A5.

Também no RN, no município de Caiçara do Rio do Vento, a Casa dos Ventos foi liberada para operar comercialmente as UG6 e UG7, somando 8,6 MW, da eólica Ventos de Santa Leia 14.

Na modalidade em teste, receberam aval as UG3, UG4 e UG7, totalizando 12,9 MW, da eólica Ventos de Santa Leia 12; as UG1 e UG e UG7 e UG8, que somam 23,2 MW, da eólica Assuruá 5 IV; a UG6, de 5,7 MW, da eólica Cajuína B14; e a UG2, de 5,8 MW, da eólica Serra do Seridó XIV.

As unidades geradoras estão situadas nos municípios de Xique-Xique (BA), Lajes (RN) e em Junco do Seridó (PB).  

ACL 

A Copa Comercializadora de Energia e a Grano Alimentos foram autorizadas a atuarem como agentes de comercialização de energia elétrica no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Outras decisões 

A transferência da autorização para exploração da UTE Vesta, da Energy Assets do Brasil para a Siemens Energy Brasil, também foi liberada pela agência.

 Por fim, foi alterado o sistema de transmissão das eólicas Ventos de Santa Luzia 1 a Santa Luzia 10, que passará a ser constituído de uma subestação coletora de 34,5/500 kV, junto à usina, com dois transformadores 240 MVA cada, de uso compartilhado entre as usinas, e uma linha de transmissão em 500 kV, em circuito simples, com aproximadamente 79 quilômetros de extensão, conectando-a a subestação Sol do Sertão, sob a responsabilidade da Empresa de Transmissão Baiana S.A. (ETB).

Também foram registradas as novas potências líquidas das eólicas, além de ser alterado a localização das eólicas Ventos de Santa Luzia 4 a 7.